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sábado, 2 de novembro de 2013

Festa da música paraense atrai milhares para a orla de Belém

Fonte e fotos: g1.globo.com
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Serrinha, BA (da redação Itinerante)

Terruá reuniu artistas de várias gerações, convidados e selecionados.
Público cantou e dançou ritmos que vão da guitarrada ao tecnobrega. Foto: Thais Rezende/G1)

A orla de Belém foi palco de um espetáculo que festejou a diversidade e qualidade da música paraense. Mais de 50 artistas realizaram nesta sexta-feira (1º) a terceira edição do espetáculo Terruá Pará. O show, que durou pouco mais de duas horas, reuniu milhares de pessoas, que cantaram e dançaram ritmos que vão da guitarrada ao tecnobrega.

O público chegou cedo para garantir um bom lugar para ver o show, que foi gratuito. Famílias com crianças, jovens, idosos, foram à orla prestigiar a cultura regional. A professora Sandra Santiago, 47 anos, levou a mãe Marlene, de 66 anos, para ver o show.  “Acompanhei todo o processo de seleção, gosto de todos os artistas, em especial do Arthur Espíndola. Adoro música paraense”, afirma.

 Grupo chegou cedo para prestigiar os artistas.
(Foto: Thais Rezende/G1)

Para aproveitar a noite, houve fã que vestiu a camisa do Pará e levou os amigos para aproveitar o show. “Gosto da música popular paraense. Trouxe um grupo de amigos e parentes para vero Arraial do Pavulagem, Felipe Cordeiro e todos”, conta o servidor público José Roberto Santana, 43 anos. O servidor conta que acompanhou o Terruá em 2012 e diz que já está de malas prontas para assistir a apresentação em São Paulo nos dias 13 e 14 de novembro.

Diversidade
Originalidade é a palavra que talvez defina a música paraense apresentada no Terruá Pará. Em uma apresentação surpreendente, com uma mega estrutura, artistas consagrados e iniciantes surpreenderam o público com apresentações conjuntas e performances.
Se apresentaram várias gerações de artistas, como Nazaré Pereira, Salomão Habib, Mestre Damasceno, Adamor do Bandolim, Pim, Manoel Cordeiro, Adelbert Carneiro, Arraial do Pavulagem, Toninho Nascimento, Toni Soares, Rafael Lima e Marco André, que estarão ao lado de nomes da novíssima geração, representados por Arthur Espíndola, Luê Soares, Sammliz, Marcel Barretto, Jaloo, Nanna Reis, Strobo, Zebrabeat, Camila Honda, Natália Matos, Banda ARK, Gang do Eletro, Juca Culatra, João Lemos (Molho Negro) e Felipe Cordeiro.

Felipe e Manoel Cordeira subiram ao palco juntos. (Foto: Thais Rezende/G1)

No novo espetáculo, os 12 selecionados na mostra se juntam aos artistas convidados, com o suporte de uma banda base formada por alguns dos maiores instrumentistas do Pará. Luiz Pardal, Jade Guilhon, Príamo Brandão, Pio Lobato, Davi Amorim, Edvaldo Cavalcante e a percussão do Trio Manari dividiram a banda base com Dan Bordallo e os violoncelos da Orquestra de Violoncelistas da Amazônia.

Arthur Espíndola animou com o samba. (Foto: Thais Rezende/G1)

O Arraial do Pavulagem, uma das atrações mais esperadas, fez o público dançar ao ritmo do boi. Outra atração a parte foi a guitarrada. Ao comando de Felipe e Manoel Cordeiro, o ritmo levantou o público.
Mas na terra onde a guitarrada e o boi fazem sucesso, o samba também teve espaço. Arthur Espíndola cantou “Guamá”, de sua autoria com o Toninho Nascimento e o sucesso “Conto de Areia”. “O samba é uma paixão nacional, um ritmo contagiante, no Pará tem força. Ninguém sabe que essa música é paraense! O Terruá está dando conhecimento ao público, mostra o trabalho que a gente vem fazendo, é uma resposta. O show foi lindo”, ressalta o músico.

Sammliz garantiu o rock na mistura de ritmo do Terruá. (Foto: Thais Rezende/G1)

A surpresa da noite foi a apresentação da roqueira Sammliz em parceria com o Strobo. Quando os ritmos seguiam uma linha, eles quebraram o protocolo e empolgaram o público com rock pesado. Na performance, os artistas quebraram os instrumentos musicais.
Saindo do palco, o ápice do show foi a apresentação da Gang do eletro, que fez o público e todos os artistas que se apresentaram no show “tremerem” ao som do tecnobrega.


Gang do Eletro encerrou o show ao som do "treme". (Foto: Thais Rezende/G1)

Para a direção do evento, a avaliação foi positiva. “Fiquei muito satisfeito. A organização foi complexa, mas conseguimos atingir o objetivo. Tentamos fazer uma mistura, ampliar o leque e dar oportunidade. Foi isso que a gente viu aí”, disse Carlos Eduardo Miranda. “A gente fez o show o ano inteiro e quando vê no palco se surpreende. O show foi lindo e precisa ser visto pelo Brasil todo”, afirma Cyz Zamorano.

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