Fonte e fotos: g1.globo.com
Edição: Jorge Luiz da
Silva.
Serrinha,
BA (da redação Itinerante)
Terruá reuniu artistas de várias gerações,
convidados e selecionados.
Público cantou e dançou ritmos que vão da
guitarrada ao tecnobrega. Foto: Thais Rezende/G1)
A orla de Belém foi palco de um espetáculo que
festejou a diversidade e qualidade da música paraense. Mais de 50 artistas
realizaram nesta sexta-feira (1º) a terceira edição do espetáculo Terruá Pará.
O show, que durou pouco mais de duas horas, reuniu milhares de pessoas, que
cantaram e dançaram ritmos que vão da guitarrada ao tecnobrega.
O público chegou cedo para garantir um bom lugar
para ver o show, que foi gratuito. Famílias com crianças, jovens, idosos, foram
à orla prestigiar a cultura regional. A professora Sandra Santiago, 47 anos,
levou a mãe Marlene, de 66 anos, para ver o show. “Acompanhei todo o processo de seleção, gosto
de todos os artistas, em especial do Arthur Espíndola. Adoro música paraense”,
afirma.
Grupo chegou cedo para prestigiar os artistas.
(Foto: Thais Rezende/G1)
Para aproveitar a noite, houve fã que vestiu a
camisa do Pará e levou os amigos para aproveitar o show. “Gosto da música
popular paraense. Trouxe um grupo de amigos e parentes para vero Arraial do
Pavulagem, Felipe Cordeiro e todos”, conta o servidor público José Roberto
Santana, 43 anos. O servidor conta que acompanhou o Terruá em 2012 e diz que já
está de malas prontas para assistir a apresentação em São Paulo nos dias 13 e
14 de novembro.
Diversidade
Originalidade é a palavra que talvez defina a
música paraense apresentada no Terruá Pará. Em uma apresentação surpreendente,
com uma mega estrutura, artistas consagrados e iniciantes surpreenderam o público
com apresentações conjuntas e performances.
Se apresentaram várias gerações de artistas, como
Nazaré Pereira, Salomão Habib, Mestre Damasceno, Adamor do Bandolim, Pim,
Manoel Cordeiro, Adelbert Carneiro, Arraial do Pavulagem, Toninho Nascimento,
Toni Soares, Rafael Lima e Marco André, que estarão ao lado de nomes da
novíssima geração, representados por Arthur Espíndola, Luê Soares, Sammliz,
Marcel Barretto, Jaloo, Nanna Reis, Strobo, Zebrabeat, Camila Honda, Natália
Matos, Banda ARK, Gang do Eletro, Juca Culatra, João Lemos (Molho Negro) e
Felipe Cordeiro.
Felipe e Manoel Cordeira subiram ao palco juntos. (Foto: Thais
Rezende/G1)
No novo espetáculo, os 12 selecionados na mostra se
juntam aos artistas convidados, com o suporte de uma banda base formada por
alguns dos maiores instrumentistas do Pará. Luiz Pardal, Jade Guilhon, Príamo
Brandão, Pio Lobato, Davi Amorim, Edvaldo Cavalcante e a percussão do Trio
Manari dividiram a banda base com Dan Bordallo e os violoncelos da Orquestra de
Violoncelistas da Amazônia.
Arthur Espíndola
animou com o samba. (Foto: Thais Rezende/G1)
O Arraial do Pavulagem, uma das atrações mais esperadas,
fez o público dançar ao ritmo do boi. Outra atração a parte foi a guitarrada.
Ao comando de Felipe e Manoel Cordeiro, o ritmo levantou o público.
Mas na terra onde a guitarrada e o boi fazem
sucesso, o samba também teve espaço. Arthur Espíndola cantou “Guamá”, de sua
autoria com o Toninho Nascimento e o sucesso “Conto de Areia”. “O samba é uma
paixão nacional, um ritmo contagiante, no Pará tem força. Ninguém sabe que essa
música é paraense! O Terruá está dando conhecimento ao público, mostra o trabalho
que a gente vem fazendo, é uma resposta. O show foi lindo”, ressalta o músico.
Sammliz garantiu o
rock na mistura de ritmo do Terruá. (Foto: Thais Rezende/G1)
A surpresa da noite foi a apresentação da roqueira
Sammliz em parceria com o Strobo. Quando os ritmos seguiam uma linha, eles
quebraram o protocolo e empolgaram o público com rock pesado. Na performance,
os artistas quebraram os instrumentos musicais.
Saindo do palco, o ápice do show foi a apresentação
da Gang do eletro, que fez o público e todos os artistas que se apresentaram no
show “tremerem” ao som do tecnobrega.
Gang do Eletro
encerrou o show ao som do "treme". (Foto: Thais Rezende/G1)
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