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terça-feira, 16 de junho de 2015

Sheppard vem ao Rock in Rio com pop de arena: 'Coldplay é influência'


Texto: Braulio Lorentz
Fonte: G1 (São Paulo)
Fotos: Divulgação
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Salvador, BA (da redação Itinerante)


A banda australiana Sheppard, com Amy de cabelo azul (Foto: Divulgação/Universal)

Banda australiana toca no dia da Rihanna: 'Ainda não consigo entender'. Vocalista fala de 'Geronimo', música com 50 milhões de views no YouTube.

Tem banda que fica ofendidinha quando se pede uma definição do som.
Mas o Sheppard, que toca no penúltimo dia de Rock in Rio, não tem esse tipo de frescura.
"Somos uma mistura de Imagine Dragons e Mumford and Sons", define a vocalista Amy, em entrevista por telefone ao G1. Ela cita também Coldplay: "Como eles, a gente não escolheu tocar em estádios. O Coldplay é a nossa maior influência para fazer rock de arena".

As citações dela fazem sentido. Basta ouvir a música mais conhecida do Sheppard, "Geronimo", que tem 50 milhões de views no YouTube. Tem refrão grudento, para cantar em estádios, com um pouco de folk, percussão forte e falsetes de montão (Ouça a música e tente não ficar com os versos na cabeça).

Amy não teve muito trabalho para escrever "Geronimo". "Ficamos duas horas sentados à mesa da cozinha. Criamos um riff no camarim de um show e começamos a pensar... Daí um tempo depois, sentamos para escrever", recorda ela.

"A gente tinha a melodia, cantava 'la-di-da la-di-da', mas não sabíamos qual palavra usar no refrão... Daí algum de nós, nem lembro mais quem, disse que tinha essa expressão que se grita quando pula de uma cachoeira, por exemplo", explica.


Amy, da banda Sheppard, que toca no Rock in Rio
(Foto: Reprodução/Instagram/AmySheppard)

Banda de irmãos.

O Sheppard do nome da banda vem do sobrenome de três dos integrantes: Amy, George (vocalista e tecladista) e Emma (baixista). "A gente se dá bem. No fim do dia, sempre seremos irmãos". Os três são de Papua Nova Guiné, na Oceania. Mas o Sheppard começou a fazer seus primeiros shows e gravações na cidade australiana de Brisbane, em 2009.

Mesmo pouco falado no Brasil, vão cantar no Palco Mundo na noite de 26 de setembro, logo antes de Rihanna e Sam Smith. E depois de Lulu Santos. "Não acredito que estaremos no mesmo palco deles. Ainda não consigo entender."

Cabelo azul

Por aqui, Amy não terá tempo para ir a cachoeiras. Mas se contenta em ver "pessoas jogando futebol na rua". Também sabe que terá que responder fãs sobre seu chamativo cabelo azul.

"Sempre perguntam", diz, provavelmente fazendo cara de resignada do outro lado da linha. "Eles tem até tipo um fã-clube para o meu cabelo. Decidi pintar e foi ficando. Ele ajuda a fazer com que se lembrem da banda. É parte da minha identidade."

Mas o que mais pesa para o som do grupo é o fato de terem vozes de mulher e homem à disposição do Sheppard. "Podemos pensar mais nas harmonias vocais", reconhece. "A gente tem duas vozes fortes. Podemos escrever canções levando em conta tons diferentes."

A banda australiana Sheppard, com Amy de cabelo azul
(Foto: Divulgação/Universal)

Empresário do Justin Bieber

Além das músicas da estreia em disco, "Bombs away" (2014), os shows costumam ter pelo menos uma cover de outro artista. Eles já tocaram "Rude", do Magic!; "Royals", da Lorde; e "Habits (Stay High)", da Tove Lo. "Olhamos nas paradas procurando boas melodias."

Na tentativa de estourar nos Estados Unidos, o Sheppard tem Scooter Braun como aliado. Ele é empresário da banda. E do Justin Bieber. "Tem sido fantástico. Ele nos ajuda muito e quer nos ajudar a ficar maiores. O cara é cheio de contatos, algo valioso pra gente", diz Amy.



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