Da Agencia EFE
Fonte: G1
Fotos: loucosonline.com/ hypetrak.com / parareligion.ch
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Salvador, BA (da redação Itinerante)
Rolling Stones e David Bowie
tiveram um retorno festejado e elogiado.
Miley Cyrus e Justin Bieber se
transformaram em vítimas de seus sonhos.
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Paul McCartney durante show em
Orlando, em 18 de maio de 2013
(Foto: AP Photo/John Raoux)
Para alguns 2013 foi o ano da
ressurreição, para outros o do ocaso da música pop; um ano em que Miley Cyrus e
Justin Bieber se transformaram em vítimas de seus próprios sonhos, e grandes
nomes da música, como Rolling Stones e David Bowie, tiveram um retorno
festejado e elogiado.
Em seu 66º aniversário, em 8 de
janeiro de 2013, o "White Duke" lançava, após uma década de silêncio,
o primeiro single que já permitia prever um retorno glorioso.
Mas "The Next Day", nome
de seu 30º álbum, não foi a única mensagem que Bowie nos enviou.
O artista também emprestou sua
imagem à marca Louis Vuitton, foi considerado o britânico mais bem vestido da
história, e seu icônico estilo protagonizou uma exposição no Victoria &
Albert Museum de Londres.
.
Outro retorno esperado foi o de
Cher, que lançou "Closer To The Truth", 12 anos depois de seu último
álbum.
A diva parece nunca ter abandonado
os palcos e seu espírito se mantém incansável.
Paul McCartney também se atreveu
com um novo disco. Intitulado "New", o álbum contém canções inéditas
pela primeira vez em seis anos e recebeu ótimas críticas na imprensa
especializada.
Também ressurgiu das cinzas Lady
Gaga, para quem 2013 esteve repleto de altos e baixos físicos e emocionais.
A compositora nova-iorquina se viu
obrigada a suspender a turnê de "Born This Way Ball" no começo do ano
por causa de uma lesão de quadril, mas em novembro retornou aos palcos com um
novo álbum, "ARTPOP", desta vez com uma imagem um pouco mais sóbria.
.
Outra das estrelas internacionais
que sofreu uma mudança radical ao longo deste ano foi a ex-garota da Disney
Miley Cyrus.
A cantora, que em 2010 já havia
declarado que não era uma menina, neste ano mostrou toda sua vertente erótica.
Sua provocadora atuação no MTV
Video Music Awards, quando subiu ao palco de lingerie e com um rápido movimento
de quadris junto de Robin Thicke; seus escândalos; a nudez no clipe de
'Wrecking Ball' e a sexual apresentação junto com Papai Noel no espetáculo
"Gingue Ball 2013" aceleraram sua repentina conversão.
Algo similar aconteceu com Justin
Bieber.
Embora a estrela continue a
apaixonar a maioria de suas fãs, os contínuos atrasos nas apresentações, que
chegam a quase duas horas, o fizeram ser agredido em mais de um show.
Esta estampa rebelde foi
protagonista este ano da turnê "Believe", que teve episódios de
violência física e verbal, inclusive no Brasil.
Mas nem todos os que rodeiam o
canadense sofreram o mesmo destino. Seu descobridor, Justin Timberlake, pode
afirmar que 2013 foi seu ano. Ganhador indiscutível dos American Music Awards,
o menino tímido do N'Sync conseguiu com seu novo disco, "20/20
Experience", chegar no topo da maturidade musical e da fama.
Já os Rolling Stones retornaram em
julho ao Hyde Park de Londres para fazer uma histórica apresentação 44 anos
depois no mesmo local em comemoração das cinco décadas luzindo o selo de
"Suas Satânicas Majestades".
Quem também não tem nada a reclamar
deste ano, já que emplacou o hit mundial de 2013, é o coreano Psy, que
confessou sua dependência ao álcool, e também Chris Brown, que foi para a
reabilitação para sair de seu próprio buraco.
Quem, mesmo depois de morto,
continua dando o que falar é Michael Jackson. Quatro anos depois finalmente a
Justiça condenou o então médico Conrad Murray pela overdose de medicamentos, ao
mesmo tempo em que voltaram a surgir acusações de abusos sexuais contra o rei
do pop. Além disso, sua filha, Paris Jackson, tentou o suicídio.
O ano se despede com muitos altos e
baixos, reencontros e despedidas, como o anunciado fim dos Jonas Brothers.
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