Texto: Mauro Ferreira
Fonte: G1.Globo.com
Foto: Reprodução
Edição e arte:
Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA
(da redação Itinerante)
Cantora carioca de ascendência cubana e mineira, Marina de la Riva mergulha em águas baianas em Rainha do mar, álbum em que canta o cancioneiro do compositor Dorival Caymmi (1914 – 2008), sem deixar de dar os habituais mergulhos no universo da música latino-americana de países de língua hispânica, como Argentina e Cuba.
É doce morrer no mar (Dorival Caymmi e Jorge Amado, 1941), por exemplo, é unida no disco em medley com a zamba argentina Alfonsina y el mar (Ariel Ramírez e Félix Luna, 1969). Há outras conexões.
Gravado em 2015 e previsto de início para ter sido lançado em 2016, o disco vai ser efetivamente editado em março deste ano de 2017 com distribuição da gravadora Universal Music. Em Rainha do mar – Marina de la Riva canta Caymmi, disco originário de show que percorreu o Brasil, mas gravado em estúdio como se fosse ao vivo sob a direção musical de Ricardo Valverde, Riva dá voz a Caymmi com adesões de Ney Matogrosso, João Donato e Danilo Caymmi, filho caçula de Dorival.
Ney – visto ao fundo na imagem que capta momento da gravação feita no Red Bull Studios, na cidade de São Paulo (SP) – canta com Riva Só louco (1955), samba-canção acoplado no álbum ao bolero cubano Dos gardenias (Isolina Carrillo, 1947). Donato toca piano na música-título Rainha do mar (1939), linkada ao Canto a Yemanjá, e no samba-canção Marina (1947). Já Danilo canta e toca flauta na canção praieira O bem do mar (1954), além de figurar na Oração de Mãe Menininha (1972). A seleção de Rainha do mar inclui o samba Doralice (Dorival Caymmi e Antônio Almeida, 1945).
(Créditos das imagens: Marina de la Riva com Ney Matogrosso em foto extraída de vídeo. Capa do álbum Rainha do mar – Marina de la Riva canta Caymmi).
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