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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Novo álbum de Sérgio Mendes celebra a 'magia do encontro'


Da AFP. G1.Globo.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)



Milton Nascimento, Carlinhos Brown, Maria Gadú e Ana Carolina participam.
'Magic' tem ainda colaboração de will.i.am e John Legend.

Sérgio Mendes, estrela da música brasileira no cenário internacional desde que lançou sua famosa versão de "Mas que nada", de Jorge Ben Jor, declarou em entrevista à AFP que seu último álbum, "Magic", consagra "a magia do encontro".
O trabalho conta com convidados de diferentes gerações e estilos.

"Este disco é a magia do encontro, entre músicos do Brasil, mas também de outros países", explica Sérgio Mendes, que fará uma turnê em julho pelos festivais de verão da Alemanha, Bélgica, França e Holanda. ''Me encanta este tipo de trabalho e de aventura."

Em "Magic" (Okey/Sony Music), gravado entre Salvador, Rio de Janeiro e Los Angeles, onde vive o músico brasileiro, participaram grandes nomes da música brasileira, como Milton Nascimento e Carlinhos Brown, e também cantores da nova geração como Maria Gadu e Ana Carolina. Há ainda presença de intérpretes americanos de hip hop, como will.i.am. e John Legend.

Mendes delanchou na carreira no início dos anos 1960, em plena onda da Bossa Nova. Conseguiu fama rapidamente. Seus talentos como pianista e compositor de arranjos despertaram o interesse de Tom Jobim.

Graças a seu impressionante domínio do jazz, foi convidado, junto de seu grupo, o Rio Sextet, para gravar com o saxofonista americano Cannonball Adderley o álbum "Cannonball's bossa nova" (1963).

Em 1966, Mendes alcançou sucesso internacional com o álbum "Sérgio Mendes & Brasil 66" principalmente com sua versão da música "Mas Que Nada", de Jorge Ben.

'Sou muito curioso'
Desde então, continuou a explorar a veia inesgotável de uma música cativante, que habilmente combina a cadência do samba, o groove do jazz, as harmonias vocais sutis da bossa nova e o refinamento do pop na Califórnia.

No entanto, por trás do famoso músico e do aspecto comercial de seus temas, às vezes beirando o "easy listening", há um artista talentoso, com uma grande espontaneidade.

"Sou muito curioso, gosto de aprender,
é por isso que eu falo francês de ouvido",
diz Sergio Mendes.
"Neste álbum, fiz música por música.
Foi muito espontâneo e a música é muito orgânica",
acrescenta o artista com seu chapéu panamá.
 
deejay.de
Em "Magic", aborda diferentes estilos de música brasileira: ritmos baianos ou de Minas Gerais, o funk carioca, a bossa nova, samba canção, o marcharanço, samba de roda... sempre com a vontade de combiná-los com outros idiomas e adaptá-los para se adequar ao dia.

"A raiz da minha música é brasileira.
No Brasil temos uma bela diversidade cultural e musical, entre a música da Bahia, do Rio de Janeiro, a música clássica, os ritmos vindos da África", destaca. "Mas eu também gosto de rap", diz o artista, que gravou em 2006, junto uma nova geração de rappers americanos, "Timeless" (2006).

Duas canções de "Magic", incluindo "Don't say goodbye", de inspiração na bossa nova e interpretada por Johnn Legend, lembram que Sérgio Mendes inspirou muito a Stevie Wonder, que escreveu seis músicas para ele nos anos 1970.



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