Da EFE. Fonte: G1.Globo.com
Edição: Jorge Luiz
da Silva
Serrinha, BA (da
redação Itinerante)
'A qualidade do som é incrivelmente boa', disse colecionadora.
Duas
caixas com 149 gravações de Bob Dylan foram encontradas em um apartamento do
bairro nova-iorquino de Greenwich Village, o qual foi utilizado como estúdio
pelo cantor entre 1969 e 1972, informou o jornal "Daily News" nesta
quarta-feira (2).
As
gravações encontradas no imóvel - 124 W Houston Street, em Manhattan - reúnem
descartes, ensaios e demos do que seriam seus discos "Nashville
Skyline", "Self Portrait" e "New Morning", assim como
algumas versões de Johnny Cash, desde "Ring of Fire" a "Folsom
Prison Blues".
De
acordo com a fonte, o acervo inédito de Dylan foi encontrado no fundo de um
armário pelo irmão da falecida caseira do cantor, que teria herdado o
apartamento em questão. Posteriormente, ele entrou em contato com a
colecionadora Jeff Gold, que, além de confirmar sua autenticidade, também
comprou o lote.
Gold
reconheceu que estas gravações não foram feitas para serem vendidas, tendo em
vista que a maioria foi realizada em frágeis discos de acetato, o que não reduz
o valor desse achado "sem precedentes". "A qualidade do som é
incrivelmente boa.
Esta é uma primeira geração de gravações, tomadas
diretamente da gravação original", explicou a colecionadora ao jornal
nova-iorquino. Segundo Gold, a autenticidade dos discos de acetato também foi
confirmada pelo então produtor de Dylan, Bob Johnston.
Johnston
explicou que, na ocasião, Dylan era acostumado a gravar as canções e lhe
enviar, enquanto ele devolvia as músicas já nos discos de acetato para que o
cantor de "Like a Rolling Stone" desse sua opinião sobre o resultado
final.
Imagens: mundodek.blogspot.com |
Desta
forma, além do material audível, os discos achados também incluem algumas
anotações nas capas, algumas feitas por Johnston e outras pelo próprio Dylan.
Gold
assegurou que enviou algumas das gravações encontradas aos empresários de Dylan
e que outras seriam vendidas, podendo alcançar até US$ 7 mil cada, segundo a
colecionadora. No entanto, ela fez questão de ressaltar que sua intenção é
ficar com a maior parte do material encontrado.
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