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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Alicia Keys encerra festival Mawazine, em Marrocos, com soul music



Da EFE.
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)



Alicia Keys canta no festival Mawazine, em Rabat, Marrocos, neste sábado (7)
(Foto: REUTERS/Youssef Boudlal)

A cantora americana Alicia Keys encheu a noite de Rabat de soul music e fechou de forma brilhante a intensa semana musical do festival Mawazine, que este ano completou 13 anos.

Vestida com um simples conjunto preto de calça de couro e uma camiseta de alça mais uma malha - indumentária que não mudou em todo o show -, e com o cabelo preso em uma trança, Keys emprestou sua voz para interpretar temas de soul e pop para um público que desconhecia a maior parte de sua obra.

Ela cantou "New York", "Baby Baby", "No one", "Tears Always Win", "Listen to Your Heart" e "Every Time You Hold Me", e Keys alternou as baladas sentada ao piano com os ritmos mais puxados ao rock de pé no palco, fazendo o público participar com palmas e coros.

A artista de 33 anos, que vendeu 40 milhões de discos e tem 15 Grammys, mostrou cumplicidade com o Marrocos ao mostrar nas telas gigantes do palco imagens de sua última visita ao Marrocos em 2009 em ensaios, no show, em passeios de rua e no hamam (banho árabe).

Entre o público havia muitos adolescentes, que durante a semana do festival foram em massa a estes concertos maciços e gratuitos - como o de Justin Timberlake e Ricky Martin -, embora também havia famílias inteiras com crianças, contentes de desfrutar de graça de um show de nível internacional em uma cidade com tão pouca oferta cultural.

Graças ao festival Mawazine, Rabat degustou durante uma semana músicas de todo o mundo em seis diferentes palcos - internacional, africano e árabe, entre outros -, com um grande nível de organização e ordem, apesar do número de 2,5 milhões de espectadores previstos para este ano.

De todos os artistas que se apresentaram no Mawazine, o que parece ter feito mais sucesso foi o belga Stromae em seu show de terça-feira passada, mais do que Justin Timberlake ou Ricky Martin, o que demonstra o peso que a cultura francesa e francófona ainda tem no Marrocos




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