Texto:
Maurício Penedo
Fonte:
G1 (PE)
Edição:
Jorge Luiz da Silva
Salvador,
BA (da redação Itinerante)
Quando a Coroner estava na quinta música, o guitarrista Tommy Vetterli reclamou e abandonou o palco. (Foto: Maurício Penedo / G1)
Lepra,
banda da cidade de Moreno, completou 10 anos de carreira no palco do
Abril Pro Rock, no sábado (25). (Foto: Maurício Pen
Por
conta do atraso, suíços da Coroner tocaram apenas cinco músicas.
Marduk superou falha técnica e encerrou o festival em meio a
aplausos.
Coube
às bandas estrangeiras fecharem o sábado e o Abril Pro
Rock 2015. Coroner, da Suíça, e Marduk, da Suécia, possuíam
públicos radicalmente diferentes, mas isso não foi problema para a
plateia, que reduziu bastante de tamanho após o show do Ratos de
Porão. Quem ficou viu problemas de tempo, som e um show histórico.
O
Coroner subiu ao palco à 1h30, e sem nem dar boa noite,
despejou seu trash metal com diversos elementos progressivos. O
início do show, com canções mais lentas, foi um "refresco"
para o público, ainda combalido pela maratona hardcore do Ratos de
Porão e Câmbio Negro. Mas os suíços tiveram diversos problemas. O
início do show não "engrenou", e, quando a banda estava
na quinta música, o guitarrista Tommy Vetterli reclamou, dizendo que
seria última música a ser tocada, pois a banda tinha que sair por
causa do tempo estourado, e que tudo estava uma "bagunça".
Segundos depois, ele abandonou sua guitarra e saiu. O Coroner
terminou sua última música sem a guitarra.
Os
suíços, que se apresentaram no Recife pela primeira vez,
executou faixas do álbum "Grin", de 1993, considerado um
dos melhores da carreira do grupo. Mas, com menos de 30 minutos de
apresentação, o Coroner se despediu do público pedindo desculpas
pelo show curto.
Um
dos maiores expoentes do black metal em todos os tempos, suecos do
Marduk hipnotizaram o público. (Foto: Maurício Penedo / G1)
O
público já não era dos maiores quando os suecos do
Marduk adentraram no palco Abril Pro Rock. Mas quem ficou se apertou
na frente do palco.
Queria ficar o mais próximo possível de
Mortuus, o vocalista, e companhia. Um dos maiores expoentes do black
metal em todos os tempos, o Marduk
hipnotizou o público.
Realizando um show extremamente
performático, os suecos prendiam os espectadores música a música.
Até mesmo nos intervalos entre as canções, uma música ambiente
tocava, deixando todos em permanente expectativa.
O
grupo, famoso por ter um temperamento difícil, deu provas
disso. Logo no início do show, uma das caixas de retorno de som não
estava funcionando, e o guitarrista Patrik Hakansson deu um chute no
equipamento, exigindo reparo, que fora feito logo em seguida. A
partir de então, foi só música.
Alternando
músicas de seu mais recente álbum, "Frontschwein",
de 2015, e discos anteriores, os suecos encerraram o festival
ovacionados pelo público. Um rápido agradecimento e saída do
palco, como de praxe para os suecos.
O
Abril Pro Rock terminou com o número de 511 shows exibidos em 23
edições do evento, desde 1993 até 2015.
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