Fonte e foto: Música Uol
Reuters (James Mackenzie)
Edição: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação Itinerante)
Riccardo Muti, diretor honorário da ópera,
renunciou depois de um período de seis anos marcados por disputas internas,
greves e problemas financeiros
A ópera de
Roma demitiu quase 200 membros de suas orquestra e coral permanentes em função
da pior crise econômica da Itália em décadas, que reduziu o investimento
estatal nas artes.
Duas semanas
atrás, Riccardo Muti, diretor honorário da ópera respeitado internacionalmente,
renunciou depois de um período de seis anos marcados por disputas internas,
greves e problemas financeiros.
Os músicos do
Teatro dell'Opera di Roma, cujos contratos vencem no final do ano, podem ser
reconvocados como parte de uma orquestra "terceirizada", informou o
Ministério da Cultura na noite de quinta-feira, descrevendo a manobra como
"uma medida dolorosa, mas necessária, para salvar a ópera de Roma e
recomeçar".
Casas de
espetáculos de toda a Itália – onde a ópera foi inventada no século 16 – têm
sido forçadas a adotar semelhantes cortes drásticos de pessoal, bem como outras
instituições de todo o mundo, por falta de fundos.
Atingida pela
redução de receitas e custos crescentes, a deficitária ópera de Roma acumulou
dívidas de mais de 40 milhões de euros e depende de subsídios da combalida
prefeitura da cidade e do governo federal para sobreviver.
Carlo
Fuortes, superintendente do Teatro dell'Opera, afirmou que a orquestra e o coral
custam 12,5 milhões de euros por ano, e que a terceirização economizaria 3,4
milhões de euros.
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