Por: Michele Miranda. Fonte:
Território da Música
Edição: Jorge Luiz
da Silva
Serrinha, BA (da
redação Itinerante)
Macy Gray se apresenta nesta
quinta-feira no Circo Voador
Foto: Divulgação/Guiliano Bekor
Cantora começa série de shows nesta
quinta-feira no Circo Voador
Ela ainda passa por São Paulo e Porto
Alegre
‘Minha voz é esquisita e é isso o que me
destaca das outras pessoas’, diz a representante do r&b, que se diz
fanática por pôquer
Macy Gray já perdeu a conta de quantas
vezes esteve no Brasil.
Sua última passagem por aqui foi
em agosto de 2013 para participar do festival Festival Jazz na Fábrica, em São
Paulo.
Sim, ela acredita que a crise no
mercado fonográfico demanda turnês mais longas e frequentes. Assim como a
maioria dos artistas internacionais, ela também acha que o Brasil tem fãs
empolgados.
Mas Macy tem outros motivos para
voltar:
— Gosto muito dos homens, da
comida e da cultura. É um país bonito, com pessoas bonitas — diz a cantora em
entrevista por e-mail, às vésperas de começar sua nova turnê brasileira, que
passa nesta quinta-feira no Rio de Janeiro (Circo Voador), sexta-feira em São
Paulo (Cine Joia) e sábado em Porto Alegre (Opinião).
A turnê, aliás, é a celebração
pelos 15 anos do lançamento de seu primeiro álbum, o multiplatinado “On how
life is”, que carrega o maior hit de sua carreira, “I try”. Produzido por
Andrew Slater, esse é o disco mais bem-sucedido da cantora, com mais de sete
milhões de cópias vendidas pelo mundo.
— Não tenho ideia se vou ter um
novo hit como “I try”, nunca nem imaginei que essa música viraria um sucesso —
diz, garantindo a canção no setlist dos shows no Brasil, que ainda conta com
“Creep”, “The sellout” e “Beauty in the world”. — Nada acontece da maneira como
você planeja. Estou muito feliz e grata pelo rumo que minha carreira tomou.
Minha voz é esquisita e é isso o que me destaca das outras pessoas. Eu cresci e
me tornei uma pessoa completamente diferente do que era quando comecei.
As mudanças a que Macy se refere
são especialmente em sua vida pessoal. Durante muitos anos, ela enfrentou
problemas com as drogas, com relacionamentos amorosos traumáticos e com jogos
de azar. Este novo capítulo está descrito no biográfico álbum “The way”, que
chega às lojas no início do segundo semestre.
— Definitivamente superei essa
fase. Meu novo álbum justamente retrata isso. Tudo na minha vida está
diferente. As mudanças aconteceram conforme fui vivendo e aprendendo — diz a
cantora, confirmando o que tem tirado seu sono nos últimos anos: — Ohhhh, os
jogos de pôquer...
Além da música, Macy tem uma
outra paixão artística, o cinema. Ela já participou de filmes independentes,
uns com mais visibilidade, como “Obsessão”, outros nem tanto. Ela está em
cartaz nos Estados Unidos (sem previsão de exibição na telona brasileira) o filme
“The grim sleeper”, um thriller baseado em fatos reais sobre um serial killer.
— As gravações foram
maravilhosas. Mas nunca vou substituir os palcos pelo cinema. Posso,
facilmente, conciliar as duas coisas. E planejo permitir que minha carreira
como atriz floresça.
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