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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Os 100 maiores discos da Música Brasileira Rolling Stone Brasil


Fonte: Clube do Rei.com.br
Fotos: Arquivo, Reprodução, Google.com.br
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)



A discussão sobre quais são os grandes discos da música brasileira é um tema mais dinâmico do que é possível supor. É notório que as perspectivas de apreciação se modificam em curtos períodos, mas é natural que existam algumas unanimidade difíceis de se desbancar. Em uma votação sem precedentes na imprensa nacional, a Rolling Stone Brasil convocou estudiosos, produtores e jornalistas para eleger os maiores discos da nossa música em todos os tempos.

A cada um dos 60 eleitores, foi solicitado que escolhesse 20 discos, sem ordem de preferência. Os critérios analisados incluíram valor artístico intrínseco e importância histórica, ou seja, o quanto o álbum influenciou outros artistas. Todos os votos foram somados e resultaram em uma lista de 100 discos essenciais, que você acompanha a seguir:






01. Acabou Chorare (Novos Baianos, 1972)
02. Tropicália ou Panis et Circencis (Vários, 1968)
03. Construção (Chico Buarque, 1971)
04. Chega de Saudade (João Gilberto, 1959)
05. Secos e Molhados (Secos e Molhados, 1973)
06. A Tábua de Esmeralda (Jorge Ben, 1972)
07. Clube da Esquina (Milton Nascimento & Lô Borges, 1972)
08. Cartola (Cartola, 1976)
09. Os Mutantes (Os Mutantes, 1968)
10. Transa (Caetano Veloso, 1972)
11. Elis & Tom (Elis Regina e Antônio Carlos Jobim, 1974)
12. Krig-Ha Bandolo (Raul Seixas, 1973)
13. Da Lama ao Caos (Chico Science & Nação Zumbi, 1994)
14. Sobrevivendo no Inferno (Racionais MC's, 1998)
15. Samba Esquema Novo (Jorge Ben, 1963)
16. Fruto Proibido (Rita Lee, 1975)
17. Racional Volume 1 (Tim Maia, 1975)
18. Afrociberdelia (Chico Science & Nação Zumbi, 1996)
19. Cabeça Dinossauro (Titãs, 1986)
20. Fa-Tal - Gal a Todo Vapor (Gal Costa, 1971)
21. Dois (Legião Urbana, 1986)
22. A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado (Os Mutantes, 1970)
23. Coisas (Moacir Santos, 1965)
24. Roberto Carlos em Ritmo de Aventura (Roberto Carlos, 1967)

Por Antônio do Amaral Rocha





No ano de 1967, o Rei dominou a cena com este álbum, que sinalizava uma mudança de estilo e aderia a uma sonoridade mais funkeada, com influências da black music.

Traz clássicos como "Eu Sou Terrível", "Por Isso Corro Demais", "Quando", "E por Isso Estou Aqui" e "Como É Grande o Meu Amor por Você" (de toque mais romântico), em parcerias com Erasmo Carlos.

De Renato Barros, destaca-se "Você Não Serve pra Mim".

Essas canções seriam trilhas sonoras do filme homônimo lançado no ano seguinte. Sucesso de vendagem e de bilheteria.

25. Tim Maia (Tim Maia, 1970)
26. Expresso 2222 (Gilberto Gil, 1972)
27. Nós vamos Invadir Sua Praia (Ultraje a Rigor, 1985)
28. Roberto Carlos (Roberto Carlos, 1971)

Por Toninho Spessoto




Nos anos 60 e 70, quase todas as faixas dos discos de Roberto Carlos faziam sucesso. Puxado pela inesquecível "Detalhes" (Roberto/ Erasmo), o LP de 1971 trazia, entre outras, o blues "Como Dois e Dois" (Caetano Veloso), o soul "Eu Só Tenho Um Caminho" (Getúlio Côrtes), o gospel "Todos Estão Surdos" (Roberto/Erasmo), "Debaixo dos Caracóis dos seus Cabelos" - que o Rei e o Tremendão fizeram para Caetano, então no exílio - e as tocantes "Amada Amante" e "De Tanto Amor", também da dupla.

Roberto, na época, era puro romantismo, sem ser meloso.




29. Os Afro-Sambas (Baden Powell, Quarteto em Cy e Vinícius de Moraes, 1966)
30. A Dança da Solidão (Paulinho da Viola, 1972)
31. Carlos, Erasmo (Erasmo Carlos, 1970)
32. Pérola Negra (Luis Melodia, 1973)
33. Caymmi e Seu Violão (Dorival Caymmi, 1959)
34. Loki? (Arnaldo Baptista, 1974)
35. Estudando o Samba (Tom Zé, 1976)
36. Falso Brilhante (Elis Regina, 1976)
37. Caetano Veloso (Caetano Veloso, 1968)
38. Maria Fumaça (Banda Black Rio, 1977)
39. Selvagem? (Os Paralamas do Sucesso, 1986)
40. Legião Urbana (Legião Urbana, 1985)
41. Meus Caros Amigos (Chico Buarque, 1976)
42. O Bloco do Eu Sozinho (Los Hermanos, 2001)
43. Refazenda (Gilberto Gil, 1975)
44. Mutantes (Os Mutantes, 1969)
45. Raimundos (Raimundos, 1994)
46. Chaos A.D. (Sepultura, 1993)
47. João Gilberto (João Gilberto, 1973)
48. As Aventuras da Blitz (Blitz, 1982)
49. Racional Volume 2 (Tim Maia, 1976)
50. Revolver (Walter Franco, 1975)
51. Clara Crocodilo (Arrigo Barnabé, 1980)
52. Cartola (Cartola, 1974)
53. O Novo Aeon (Raul Seixas, 1975)
54. Refavela (Gilberto Gil, 1977)
55. Nervos de Aço (Paulinho da Viola, 1973)
56. Amoroso (João Gilberto, 1977)
57. Roots (Sepultura, 1996)
58. Antônio Carlos Jobim (Tom Jobim, 1963)
59. Canção do Amor Demais (Elizeth Cardoso, 1958)
60. Gil e Jorge Ogum Xangô + D2 (Gilberto Gil e Jorge Ben, 1975)
61. Força Bruta (Jorge Ben, 1970)
62. MM (Marisa Monte, 1989)
63. Milagre dos Peixes + D2 (Milton Nascimento, 1973)
64. Show Opinião (Nara Leão, Zé Kéti e João do Vale, 1965)
65. Nelson Cavaquinho (Nelson Cavaquinho, 1973)
66. Cinema Transcendental (Caetano Veloso, 1979)
67. África Brasil (Jorge Ben, 1976)
68. Ventura (Los Hermanos, 2003)
69. Samba Esquema Noise (Mundo Livre S/A, 1994)
70. Getz/Gilberto Featuring Antônio Carlos Jobim (Stan Getz, João Gilberto e Antônio Carlos Jobim, 1963)
71. Noel Rosa e Aracy de Almeida (Aracy de Almeida, 1950)
72. Jardim Elétrico (Os Mutantes, 1971)
73. Angela Ro Ro (Angela Ro Ro, 1979)
74. Õ Blésq Blom (Titãs, 1989)
75. Tim Maia (Tim Maia, 1971)
76. A Bad Donato (João Donato, 1970)
77. Canções Praieiras (Dorival Caymmi, 1954)
78. Gilberto Gil (Gilberto Gil, 1968)
79. Álibi (Maria Bethânia, 1978)
80. Gal Costa (Gal Costa, 1969)
81. Psicoacústica (Ira!, 1988)
82. O Inimitável (Roberto Carlos, 1968)

Por Antônio do Amaral Rocha




Nesse momento de sua carreira, Roberto Carlos já enfrentava os seus primeiros imitadores - Paulo Sérgio foi o único que alcançou algum êxito - e o título do álbum (O Inimitável) assim se justifica. Além disso, algo estava mudando na forma de Roberto interpretar: a melosidade de sua voz foi substituída por algo mais agressivo, um tanto semelhante a um timbre de black music. Destaques para "Se Você Pensa", "As Canções que Você Fez pra Mim" e "Não Há Dinheiro que Pague". E uma que vale pela curiosidade até hoje, a quase bossa "Madrasta".

83. Matita Perê (Tom Jobim, 1973)
84. Qualquer Coisa/Jóia (Caetano Veloso, 1975)
85. Jovem Guarda (Roberto Carlos, 1965)

Por Antônio do Amaral Rocha

Mais do que pelo repertório, o sexto álbum da carreira de Roberto Carlos ficou famoso por ajudar na popularização do jargão "jovem guarda". Entre letras ingênuas e acompanhamentos baseados no órgão - instrumento que era o must da época -, o disco foi capitaneado pelo megassucesso "Quero que Tudo Vá pro Inferno" (de Roberto e Erasmo Carlos, que assinam mais duas faixas em parceria). Das nove restantes, destacam-se o também sucesso "Coimbra", além de "Pega Ladrão", "Escreva Uma Carta Meu Amor" e a versão "Lobo Mau" (no original, "The Wanderer").

86. Beleléu, Leléu, Eu (Itamar Assumpção e Banda Isca de Polícia, 1980)
87. Verde Anil Amarelo Cor de Rosa e Carvão (Marisa Monte, 1994)
88. Nada Como Um Dia Após O Outro Dia + D2 (Racionais MC's, 2002)
89. Carnaval na Obra (Mundo Livre S/A, 1998)
90. Quem é Quem (João Donato, 1973)
91. Cantar (Gal Costa, 1974)
92. Wave (Tom Jobim, 1967)
93. Lado B, Lado A (O Rappa, 1999)
94. Vivendo e Não Aprendendo (Ira!, 1986)
95. Doces Bárbaros + D2 (Gil, Bethânia, Caetano e Gal, 1976)
96. A Sétima Efervescência (Júpiter Maçã, 1996)
97. Araçá Azul (Caetano Veloso, 1972)
98. Elis (Elis Regina, 1972)
99. Revolução por Minuto (RPM, 1985)
100. Circense (Egberto Gismonti, 1980)

Aqui encerramos a lista dos cem maiores discos da MPB segundo a Rolling Stone Brasileira.

Matéria enviada gentilmente por Jubem Polvora.

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