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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Cantor Saulo resgata as raízes africanas da música baiana e reafirma seu romantismo em primeiro trabalho solo pós-Banda Eva


Por: Naiara Andrade. Fonte: Extra.Glogo.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)


“A Bahia está em crise de identidade”,
afirma Saulo, que abraçou o reggae no novo DVD
Foto: / Divulgação

A pele alva e a lourice poderiam levar ao equívoco.
Mas Saulo Fernandes afirma, quantas vezes for preciso: é baiano até o último fio de cabelo.

— Sou branquelo, sim, mas um branco da Bahia, que para onde vai vê preto.
E cada preto e preta lindos!

Em seu primeiro trabalho solo depois da saída da Banda Eva, o DVD “Saulo ao vivo”, o cantor fez questão de elevar as raízes africanas de sua terra natal.

— A Bahia está em crise de identidade. O reggae é muito mais cultural aqui do que o axé, e essa coisa de querer ser muito pop não leva a lugar nenhum — sentencia.

O DVD conta com as participações especiais de Davi Moraes (em “Niuma”), Alexandre Carlo (“O mundo estava em guerra mas aqui era carnaval”) e Ivete Sangalo (“União”), cuja trajetória serviu de exemplo a Saulo:

— Ivete diz que sou a cachaça dela. De uma certa forma, ela é a minha também. A gente se adora, e ama cantar junto. Eu a chamo Maria porque conheço uma mulher que grande parte das pessoas não conhece, que é tão incrível quanto a artista!

De arrepiar, o coro do público no pot-pourri romântico “Tão sonhada/ Só por ti / Anjo” impressionou o cantor.

— Estou sempre escrevendo sobre o amor. A vida é muito acelerada, e a gente tem que dar uma suavizada. Eu faço música para os fãs se emocionarem, acima de tudo.

Ivete é participação especial no DVD: "A gente se adora, e ama cantar junto", diz ele.
Foto: Divulgação



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