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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Décimo disco ficou só no projeto

Crédito da foto: Chico da Fotorama

Em 1987, o cantor serrinhense, Jorge Luiz elaborou o projeto para gravação de mais um disco.
Convidou o fotógrafo amigo Francisco Lima, mais conhecido na época como Chico da Fotorama para fazer as fotos para a Capa da popular “Bolacha Preta”.
Ainda em Serrinha contou com os radialistas Aloísio Farias e Celso Oliveira que até colaboraram para a escolha do repertório e aprovação do título do disco (SEGUINDO MEU DESTINO), uma das faixas que seria gravada.

Foram selecionadas nove composições inéditas:

1- Menina Afoita (Jorge Luiz da Silva)
2- Seguindo Meu Destino (Jorge Luiz da Silva)
3- Toda Hora é Hora de Fazer Amor (Jorge Luiz da Silva)
4- Vendedor de Picolé (João Ramos e Jorge Luiz da Silva)
5- Fato Casual (Jorge Luiz da Silva)
6- Cafundó do Cafú (Jorge Luiz da Silva)
7- Companheiro de Infância (Jorge Luiz da Silva)
8- Meu Lamento (Jorge Luiz da Silva)
9- Triste, Sozinho (Jorge Luiz da Silva).

E deveriam ser relançados outros grandes sucessos em forma de Pout-Pourri.

10- Esta Noite eu Queria que o Mundo Acabasse (Sílvio Lima)
11- Quem eu Quero Não me Quer (Raul Sampaio e Ivo Santos)
12- Poema (Fernando Dias)
13- Esqueça (Marc Anthony – Versão: Roberto Corte Real)
14- O Bom Rapaz (Geraldo Nunes)
15- Nasci prá Chorar (Dion Dumucci – Versão: Erasmo Carlos)
16- Só Quero (Evaldo Braga e Carmén Lúcia)

Seguindo pra São Paulo foi à procura dos amigos, J. B. Araújo, Odair Corona, Sebastião Ferreira da Silva, entre outros, que o receberam muito bem, ficando tudo acertado para a gravação de mais um trabalho musical.

Em dois dias foram gravadas e mixadas todas as faixas.

Ficha Técnica
Produção: Odair Corona
Coordenação de Roberto Lazzarini e Bodinho.
Direção de Estúdio: Palhinha
Direção Musical: Nabar
Arranjos: Jorge Luiz da Silva
Fotos da Capa e Contra-Capa: Sonorama Publifoto (Serrinha)
Gravado nos estúdios SONART (Em 26 e 27 de outubro de 1987)
Técnico de Gravação e Mixagem: Ademir Rodrigues
Participação de MARA (Nas músicas: Menina Afoita e Vendedor de Picolé).

Após o término de mais uma etapa foi entregue a fita na fábrica da Continental (Gravações Elétricas S/A), aos cuidados de Maria Nogueira, para que fosse feito o “corte” e a “prensagem”, após a liberação, pelas editoras responsáveis, das músicas que foram regravadas.
Foi aí que surgiu o grande problema.
Teve Editora que não autorizou a regravação das músicas.
Assim sendo o disco não pode ser prensado.
Os produtores ficaram tão contrariados, por que havia sido acertado, que o departamento encarregado da fábrica cuidaria da liberação das músicas; o que infelizmente não aconteceu que terminaram não raciocinando de imediato em busca de uma solução para o problema.

 Algum tempo depois, o próprio cantor encontrou a solução.
Excluir as músicas que não foram liberadas.
O disco então poderia ser lançado.
No entanto, já era tarde demais porque a Continental havia sido vendida para outra empresa, a Warner Music Brasil, e em Serrinha, o cantor Jorge Luiz havia ficado sem os novos contatos.
Como estava com muitos afazeres não encontrou tempo para ir a São Paulo e com isso nem sequer conseguiu recuperar o Tape com a gravação das músicas.
Foram realizadas algumas tentativas de contato através e-mails para a Gravadora Warner Music Brasil, sem exito, porque os e-mails até hoje não foram respondidos.

Abaixo o teor de um dos e-mails enviados a Warner Music Brasil

Olá pessoal!
Eu gravei um disco em 1987, quando ainda existia a gravadora Continental e deixei a fita de rolo (tape) aos cuidados de Sra. Maria Nogueira. O problema foi que na época não conseguiram liberar algumas faixas que eu estava regravando, apesar de terem me prometido que tudo se resolveria.
Daí o disco nunca saiu. Eu fiquei tão decepcionado, e por estar distante e sem tempo terminei desistindo da luta para lançar o que seria o décimo trabalho musical.

Quando eu pensei em procurar a gravadora, soube que havia sido vendida, daí então fiquei sem saber o que fazer.
Há algum tempo venho pensando em como entrar em contato com as pessoas daquela época, mas não tenho mais o endereço de ninguém.
Pesquisando na internet descobri esse site e encontrei motivação para me dirigir a vocês com o intuito de procurar saber se por acaso as fitas daquela época ficaram no arquivo. Caso positivo eu gostaria de negociar diretamente com a empresa e prensar mil cópias do disco.
Se possível, verifiquem isso por mim.


Desculpem se eu não estou me expressando corretamente e se estou sendo inconveniente, mas resolvi fazer uma tentativa para saber se aquele trabalho que eu gravei em 1987 ainda existe.
Aguardo qualquer informação.
Vale informar que eu cheguei a gravar outros discos anteriormente pelo selo Condor, Itaipu, Scorpius e até Continental, com Sebastião Ferreira da Silva e Odair Corona.

Tenho um site e uma rádio web que tocam as minhas músicas e contam fatos da minha caminhada artística.


E novamente, desculpe-me por qualquer coisa.

Saudações Musicais
Jorge Luiz da Silva.



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