Crédito da foto: Chico da Fotorama |
Em 1987, o cantor
serrinhense, Jorge Luiz elaborou o projeto para gravação de mais um disco.
Convidou o
fotógrafo amigo Francisco Lima, mais conhecido na época como Chico da Fotorama
para fazer as fotos para a Capa da popular “Bolacha Preta”.
Ainda em Serrinha
contou com os radialistas Aloísio Farias e Celso Oliveira que até colaboraram
para a escolha do repertório e aprovação do título do disco (SEGUINDO MEU
DESTINO), uma das faixas que seria gravada.
Foram
selecionadas nove composições inéditas:
1- Menina Afoita
(Jorge Luiz da Silva)
2- Seguindo Meu
Destino (Jorge Luiz da Silva)
3- Toda Hora é
Hora de Fazer Amor (Jorge Luiz da Silva)
4- Vendedor de
Picolé (João Ramos e Jorge Luiz da Silva)
5- Fato Casual
(Jorge Luiz da Silva)
6- Cafundó do
Cafú (Jorge Luiz da Silva)
7- Companheiro de
Infância (Jorge Luiz da Silva)
8- Meu Lamento
(Jorge Luiz da Silva)
9- Triste,
Sozinho (Jorge Luiz da Silva).
E deveriam ser relançados
outros grandes sucessos em forma de Pout-Pourri.
10- Esta Noite eu
Queria que o Mundo Acabasse (Sílvio Lima)
11- Quem eu Quero
Não me Quer (Raul Sampaio e Ivo Santos)
12- Poema
(Fernando Dias)
13- Esqueça (Marc
Anthony – Versão: Roberto Corte Real)
14- O Bom Rapaz
(Geraldo Nunes)
15- Nasci prá
Chorar (Dion Dumucci – Versão: Erasmo Carlos)
16- Só Quero
(Evaldo Braga e Carmén Lúcia)
Seguindo pra São
Paulo foi à procura dos amigos, J. B. Araújo, Odair Corona, Sebastião Ferreira
da Silva, entre outros, que o receberam muito bem, ficando tudo acertado para a
gravação de mais um trabalho musical.
Em dois dias
foram gravadas e mixadas todas as faixas.
Ficha Técnica
Produção: Odair
Corona
Coordenação de
Roberto Lazzarini e Bodinho.
Direção de
Estúdio: Palhinha
Direção Musical:
Nabar
Arranjos: Jorge
Luiz da Silva
Fotos da Capa e
Contra-Capa: Sonorama Publifoto (Serrinha)
Gravado nos
estúdios SONART (Em 26 e 27 de outubro de 1987)
Técnico de
Gravação e Mixagem: Ademir Rodrigues
Participação de
MARA (Nas músicas: Menina Afoita e Vendedor de Picolé).
Após o término de
mais uma etapa foi entregue a fita na fábrica da Continental (Gravações
Elétricas S/A), aos cuidados de Maria Nogueira, para que fosse feito o “corte”
e a “prensagem”, após a liberação, pelas editoras responsáveis, das músicas que
foram regravadas.
Foi aí que surgiu
o grande problema.
Teve Editora que
não autorizou a regravação das músicas.
Assim sendo o
disco não pode ser prensado.
Os produtores
ficaram tão contrariados, por que havia sido acertado, que o departamento
encarregado da fábrica cuidaria da liberação das músicas; o que infelizmente
não aconteceu que terminaram não raciocinando de imediato em busca de uma
solução para o problema.
Algum tempo
depois, o próprio cantor encontrou a solução.
Excluir as
músicas que não foram liberadas.
O disco então
poderia ser lançado.
No entanto, já
era tarde demais porque a Continental havia sido vendida para outra empresa, a Warner
Music Brasil, e em Serrinha, o cantor Jorge Luiz havia ficado sem os novos
contatos.
Como estava com
muitos afazeres não encontrou tempo para ir a São Paulo e com isso nem sequer
conseguiu recuperar o Tape com a gravação das músicas.
Foram realizadas
algumas tentativas de contato através e-mails para a Gravadora Warner Music
Brasil, sem exito, porque os e-mails até hoje não foram respondidos.
Abaixo o teor de
um dos e-mails enviados a Warner Music Brasil
Olá pessoal!
Eu gravei um
disco em 1987, quando ainda existia a gravadora Continental e deixei a fita de
rolo (tape) aos cuidados de Sra. Maria Nogueira. O problema foi que na época
não conseguiram liberar algumas faixas que eu estava regravando, apesar de
terem me prometido que tudo se resolveria.
Daí o disco nunca
saiu. Eu fiquei tão decepcionado, e por estar distante e sem tempo terminei desistindo
da luta para lançar o que seria o décimo trabalho musical.
Quando eu pensei
em procurar a gravadora, soube que havia sido vendida, daí então fiquei sem
saber o que fazer.
Há algum tempo
venho pensando em como entrar em contato com as pessoas daquela época, mas não
tenho mais o endereço de ninguém.
Pesquisando na
internet descobri esse site e encontrei motivação para me dirigir a vocês com o
intuito de procurar saber se por acaso as fitas daquela época ficaram no
arquivo. Caso positivo eu gostaria de negociar diretamente com a empresa e prensar
mil cópias do disco.
Se possível,
verifiquem isso por mim.
Desculpem se eu
não estou me expressando corretamente e se estou sendo inconveniente, mas
resolvi fazer uma tentativa para saber se aquele trabalho que eu gravei em 1987
ainda existe.
Aguardo qualquer
informação.
Vale informar que
eu cheguei a gravar outros discos anteriormente pelo selo Condor, Itaipu,
Scorpius e até Continental, com Sebastião Ferreira da Silva e Odair Corona.
Tenho um site e
uma rádio web que tocam as minhas músicas e contam fatos da minha caminhada
artística.
E novamente,
desculpe-me por qualquer coisa.
Saudações
Musicais
Jorge Luiz da Silva.
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