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segunda-feira, 25 de abril de 2016

Rufus Wainwright lança álbum com adaptações para sonetos de Shakespeare


Texto: Lizandra Pronin
Fonte: Território da Música
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)
 
 Detalhe da capa de "Take All My Loves: 9 Shakespeare Sonnets"




O canadense Rufus Wainwright lançou nessa sexta-feira seu novo álbum, "Take All My Loves: 9 Shakespeare Sonnets", um tributo ao aniversário de 400 anos de Shakespeare, com adaptações para sonetos do poeta inglês.

O projeto
O projeto teve início quando o diretor Robert Wilson convidou Rufus Wainwright para compor a trilha para o musical "Shakespeare's Sonnets", cuja estreia aconteceu em 2009.

Algumas dessas adaptações feitas por Rufus Wainwright foram parar no repertório de "All Days Are Nights: Songs for Lulu", disco que o músico lançou em 2010.

 Imagem: Reprodução

O álbum
"Take All My Loves: 9 Shakespeare Sonnets", como indica seu título, traz 9 dos 154 sonetos adaptados e transformados em música. O repertório traz participações de Helena Bonham Carter, Fiora Cutler, Peter Eyre, Carrie Fisher, Inge Keller, Siân Phillips, Anna Prohaska, William Shatner, Martha Wainwright e Florence Welch.

O nome do álbum foi tirado do soneto 40 e além deste adapta os sonetos 10, 20, 23, 29, 43, 66, 87 e 129. Ao todo, o repertório traz 16 faixas, sendo algumas apenas interlúdios, listadas abaixo.

01. Sonnet 43 (com Siân Phillips)
02. When Most I Wink (Sonnet 43) (com Anna Prohaska)
03. Take All My Loves (Sonnet 40) (com Marius de Vries)
04. Sonnet 20 (com Frally Hynes)
05. A Woman's Face (Sonnet 20)" (com Anna Prohaska)
06. For Shame (Sonnet 10) (com Anna Prohaska)
07. Sonnet 10 (com Peter Eyre)
08. Unperfect Actor (Sonnet 23) (com Helena Bonham Carter, Martha Wainwright, and Fiora Cutler)
09. Sonnet 29 (com Carrie Fisher)
10. When in Disgrace with Fortune and Men's Eyes (Sonnet 29) (com Florence Welch and Ben de Vries)
11. Sonnet 129 (com William Shatner)
12. Th'Expense of Spirit in a Waste of Shame (Sonnet 129)" (com Anna Prohaska)
13. All dessen müd (Sonnet 66) (com Christopher Nell and Jürgen Holtz)
14. A Woman's Face – Reprise (Sonnet 20)
15. Sonnet 87 (com Inge Keller)
16. Farewell (Sonnet 87)" (com Anna Prohaska)


Veja o vídeo feito para "A Woman's Face– Reprise (Sonnet 20)":



domingo, 24 de abril de 2016

Quando nasceu "EspaSomNautas", nasceu uma grande amizade.

Texto, edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Fotos: Arquivo pessoal
Serrinha, BA (da redação Itinerante)


Quando nasceu o Grupo Musical "EspaSomNautas" no início dos anos 70, nasceu uma grande amizade.

Na época, quando resolvemos formar um Conjunto Musical em Serrinha tivemos a felicidade de aumentar os laços de amizade com o empresário Albino Hermógenes (Bino), o gaitista, Nilton Mendes, o baixista, Milton e o guitarrista, João de Matos.

A nossa primeira festa foi em homenagem ao dia dos namorados, em 12 de junho de 1971, na antiga AABB, na Avenida Dr. Lauro Mota.

Coincidentemente eu estava começando a namorar Regina que se tornou a minha esposa algum tempo depois.

Com o passar dos anos cada um tomou o seu rumo.

A maioria segue por caminhos, por mim, desconhecidos.

Somente João de Matos reapareceu recentemente e me deixou uma imensa satisfação ao me fazer uma visita, quando tivemos a oportunidade de relembrar vários dos bons momentos vivenciados no passado.



segunda-feira, 11 de abril de 2016

Guns N'Roses: De pé quebrado, Axl canta sentado no 'trono' de Dave Grohl



Fonte: G1.Globo.com (G1 SP)
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)
 
Axl Rose canta sentado em um trono emprestado por Dave Grohl, dos Foo Fighters, com o pé quebrado, ao lado de Slash, no primeiro grande show com Slash em 23 anos.
(Foto: Reprodução / Instagram / @Pa_Hyker)


Axl e Slash fizeram na sexta em Las Vegas 1º grande show após 23 anos.
Cantor ficou na mesma cadeira que Dave Grohl usou nos Foo Fighters.

O Guns N' Roses fez seu primeiro grande show na turnê de retorno do guitarrista Slash e do baixista Duff McKagan, após 23 anos, na sexta-feira (8), em Las Vegas.

Axl Rose, que está com o pé quebrado, cantou com a perna imobilizada e sentado em uma cadeira que lembra um trono. É a mesma cadeira que foi usada por Dave Grohl em shows do Foo Fighters em 2015, quando ele também quebrou o pé.

O show começou com a parte superior da cadeira coberta, mas no meio da apresentação a cobertura foi retirada e mostrou a logo dos Foo Fighters.

A banda faz seus primeiros dois shows em arena no Las Vegas' T-Mobile, e logo depois vai ao festival Coachella.

De acordo com o site TMZ, Axl quebrou o pé ao escorregar durante um show surpresa em Los Angeles restrito a 500 espectadores. A apresentação no dia 1º de abril foi um aquecimento para a turnê que marca a volta de Slash e do baixista Duff McKagan após 23 anos.

No vídeo sobre a cirurgia, divulgado pela banda, a médica de Axl conta como juntou o osso do pé esquerdo usando peças de metal e gesso. Mesmo com os movimentos restritos, Axl vai participar dos shows nos EUA.



Radiografia mostra parafusos no pé de Axl Rose após escorregar em show do Guns Roses (Foto: Divulgação)




quarta-feira, 6 de abril de 2016

Caetano e Gil esquentam Santiago em noite gelada de outono


Fonte: G1.Globo.com 
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)
Foto: Alex Palarea /AgNews 


 Dupla cantou em espanhol, italiano e português.
Público cantou junto várias canções.


Caetano Veloso e Gilberto Gil esquentaram a gelada noite de outono desta terça-feira (5) em Santiago, a capital do Chile. "Ay Amor", "Coração vagabundo" e "Tropicália" marcaram o início de um longo concerto no qual cerca de 30 canções foram interpretadas pelo cantores.

Foto: EFE
Em um palco despojado de qualquer artifício, só acompanhados por seus violões, uma pequena mesa com dois copos de água, Caetano e Gil fizeram as milhares de pessoas que compareceram a sua apresentação sonhar e cantar.

Os primeiros seis temas foram acompanhados em um "profundo" silêncio por um público absorto que parecia não se convencer que à frente deles estavam dois dos maiores gênios da música brasileira.


Foto: EFE
Com a seguinte bateria de canções, o público começou a despertar: "Tonada de Luna llena", "As camélias", "Come prima", interpretada inteiramente em italiano e "Terra", que foi acompanhada por todo o mundo.

Posteriormente, Gil, interpretou a romântica criação do compositor cubano, Osvaldo Farrés, "Tres palabras", o que lhe rendeu uma ovação de vários minutos.

Em seguida, com "Nossa gente" (avisa lá), os dois fizeram o público cantar novamente, repetindo várias vezes o refrão da canção, uma fórmula que repetiram com "Desde que o samba é samba".

Quase no final de sua apresentação, Gil e Caetano, que desfrutam de uma fascinação mútua, como se fossem os melhores espectadores do concerto, interpretaram "A luz de Tieta", um tema de muito movimento que, mesmo acompanhado apenas de violões, sem nenhum tipo de percussão, não perde seu ritmo frenético.



Foto: EFE


No final do tema, o público realizou um coro fantástico, enquanto os dois começavam a dançar e a caminhar para fora do palco, se despedindo do público chileno.

No entanto, após quase dez minutos de aplausos e assobios, sem que nenhum espectador se mexesse de seu lugar, Caetano e Gil retornaram ao palco para interpretar outros dois temas.

Os dois artistas, que se entreolhavam e sorriam com muita cumplicidade enquanto tocavam e cantavam, se beijaram e agradeceram aos presentes, um gesto que marcou a despedida definitiva desses dois grandes talentos da música brasileira e mundial do público chileno.



 



terça-feira, 5 de abril de 2016

Cabines telefônicas se transformam nas menores discotecas do mundo em Berlim


Texto: Clarissa Neher. Fonte: G1.Globo.com
Informações: De Berlim para a BBC Brasil
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)

Projetada para quatro pessoas, Teledisko tem iluminação especial, música alta e até uma bola de espelhos.


Vista de longe a cabine telefônica dourada parece ser apenas um dos últimos telefones públicos remanescentes de Berlim. Afinal, com a disseminação dos celulares, essas peças perderam sua função e as empresas de telecomunicações optaram por extinguir esse serviço. Apesar da raridade, no entanto, o que realmente atrai os olhares curiosos para essa caixa dourada é sua nova utilidade: a cabine foi transformada na menor discoteca do mundo.

A Teledisko, como foi batizada pelo inventor, o alemão Benjamin Uphues, está localizada próximo à estação de trem Warschauer Straße, em uma das regiões mais badaladas de Berlim. A pequena cabine dourada com luzes na porta chama a atenção de quem passa pelo local.

"Vimos uma fumaça saindo de dentro da cabine e ouvimos a música. Resolvemos parar aqui para ver o que era e ficamos curiosas para conhecer a Teledisko", contou a turista holandesa Nikki Ritmeijer, de 24 anos, que estava visitando Berlim com a amiga Anne Delorijn, de 25 anos.

Apesar de parecer um princípio de incêndio, a fumaça que sai da Teledisko é gelo seco, um recurso muito popular em casas noturnas e festas pelo mundo afora. Aliás, a menor discoteca do mundo, projetada para quatro pessoas, não deixa nada a desejar em comparação com as grandes. Ela tem ainda iluminação especial, música alta e até uma bola de espelhos.
 
Minidiscotecas têm música, iluminação e 'fumaça' de gelo seco.
(Foto: BBC BRASIL/Clarissa Neher)


A trilha sonora da festa fica por conta do cliente. Além da lista de hits selecionados por Uphues, também conhecido como o "rei da discoteca", a cabine conta com o serviço de música Spotify. Por dois euros, os usuários da Teledisko escolhem a música e podem dançar até ela acabar. A iluminação e o gelo seco são controlados por botões. Por mais dois euros, a cabine ainda faz fotografias instantâneas e vídeos, enviados por e-mail.

Segundo um grupo de estudantes da Suécia, a diversão na Teledisko é garantida. "Foi incrível, quase como em uma rave", disse Philip Esschorn, de 17 anos. Além de dançar e não economizar no gelo seco, o que causou acesso de tosse em alguns, foi possível escutar os suecos cantando animadamente a música escolhida.


Inventor da Teledisko queria criar local para dançar sem 'olhares repressores' (Foto: BBC BRASIL/Clarissa Neher)


Insatisfação com a cena local

A inspiração para a menor discoteca do mundo veio da insatisfação de Uphues com a cena noturna local. "Nas grandes casas noturnas em Berlim, ninguém mais canta junto e os DJs deixaram de tocar músicas animadas. Sentia falta de festejar com meus amigos, de cantar as músicas na pista, de pirar, sem precisar enfrentar olhares repressores", contou o inventor, acrescentando que a Teledisko foi criada para ser um lugar para dançar e se divertir sem censuras.

Com a ideia na cabeça, Uphues precisava apenas de um local para construí-la. Esse espaço deveria ser estável, resistente ao clima e a vandalismos. Em uma festa, o rei da discoteca viu uma cabine telefônica com uma bola de espelhos e teve certeza de que o upcycling – dar novo uso a objetos descartados – de antigos telefones públicos era o meio ideal para transformar esse sonho em realidade.

Ter acesso ao principal material da Teledisko não seria difícil para Uphues. Desde 2013, a Telekom, companhia de telecomunicações da Alemanha, colocou à venda cabines telefônicas que estão sendo removidas devido ao pouco uso e aos custos de manutenção. Segundo a empresa, a remoção, feita em comum acordo com as autoridades municipais, abrange telefones públicos com volumes de ligações menores do que 50 euros por mês.


Telediskoestá localizada próximo à estação de trem Warschauers Straße
(Foto: BBC BRASIL/Clarissa Neher)


A Alemanha possuiu atualmente 30 mil telefones públicos em funcionamento. Há 10 anos, eram cerca de 110 mil. As cabines removidas são vendidas pela própria Telekom e custam entre 600 e 800 euros, dependendo do modelo.

Sozinho, Uphues desenvolveu todo o sistema da mini-discoteca e montou sua primeira Teledisko em 2014. Atualmente, há três delas: duas fixas e uma terceira móvel, alugada para eventos. Mais duas cabines telefônicas passam pelo processo de transformação. Elas ainda não têm local para serem instaladas.

O rei da discoteca deseja exportar seu modelo de diversão para várias cidades no mundo, mas até lá quem quiser dançar sem ser incomodado em cabines telefônicas precisa vir a Berlim. A Teledisko dourada está na Revaler Straße 99 e a Teledisko pink no clube Kater Blau, na Holzmarktstraße 25.






sexta-feira, 1 de abril de 2016

Djavan lança ‘Vidas pra contar’ e celebra 40 anos de carreira no DF


Fonte: G1.Globo.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)
 
O cantor Djavan (Foto: Murillo Meirelles/Divulgação)

Músico alagoano se apresenta às 20h deste sábado no Ulysses Guimarães.
Novo álbum traz lembranças do Nordeste e homenagem à mãe do cantor

O cantor Djavan desembarca em Brasília neste sábado (2) para show em comemoração aos 40 anos de carreira e para o lançamento do 23º álbum da carreira, “Vidas pra contar". O artista sobe ao palco do Centro de Convenções Ulysses Guimarães às 20h. Os ingressos custam entre R$ 100 e R$ 440.

Durante o espetáculo, o músico apresenta sucessos como “Linha do Equador”, “Amor puro”, “Eu te devoro” e “Outono” e canções do novo disco, que chegou ao mercado no fim do ano passado. O trabalho é marcado por uma série de memórias afetivas, expostas ao longo de 12 composições.

Show do Djavan em Manaus
(Foto: Adneison Severiano)
Alagoano, Djavan fala da região de origem em algumas letras de “Vidas pra contar”.
No som, há também traços da música nordestina, com elementos de ritmos brasileiros, jazz e samba, que sempre permearam o trabalho de Djavan.

A faixa de abertura, “Vida nordestina”, traz versos como “A vida não é de festa para o povo do sertão / Mas até quem não tem empresta, dá a mão” e “A fé do povo é o que há de seu / Sem ela tudo vai ser pior / Nem roça, nem gado / Existem sem Deus / Mas quando é dia de festa / Todo povo do sertão / Dança para aparar as arestas / Do coração”.

Outro destaque do disco é a música “Dona do horizonte”, escrita em homenagem à mãe do artista. Na letra, Djavan fala da importância dela na formação musical e no surgimento da vontade de cantar.

“Mãe é o nome do amor / Logo cresci, minha mãe ali, dona do horizonte / Me fez ouvir Dalva de Oliveira e Ângela Maria todo dia / Deusas que adorava / Tinha prazer em me levar pra ver Luiz Gonzaga cantar / Não sem deixar de advertir / Pra que eu estudasse sempre mais”, diz um dos trechos.

No show de Brasília, o músico sobe ao palco acompanhado por Carlos Bala (bateria), Jessé Sadoc (trompete, vocal e flugelhorn), Marcelo Mariano (baixo e vocal), Marcelo Martins (flauta, saxofone e vocal), Paulo Calasans (teclados e piano) e João Castilho (guitarras, violões e vocal).

O cantor Djavan
(Foto: Marcos Hermes)
A direção do espetáculo é do próprio Djavan. Suzy Martins é a diretora executiva e Suzane Queiroz assina a cenografia e a direção de arte. A iluminação fica a cargo de Binho Schaefer e o figurino é de Roberta Stamato.

“Existe entre nós, eu e os músicos, um código musical que permite voos para todas as direções, e isto é uma coisa que me ajuda muito, uma vez que persigo sempre a diversidade. Eu acho que a diversidade me impõe a estar sempre correndo riscos, e eu preciso disso”, diz o cantor.

Segundo a produção, o cenário é feito a partir do conceito de que “a vida é um grande livro em branco, preenchido aos poucos pelos acontecimentos”. O show começa em um espaço vazio até a abertura do livro no centro do palco. Em seguida as páginas são preenchidas por “luzes coloridas e linhas verticais com escritos em espiral, círculos, grafismos poligonais e Art Nouveau”.

Djavan – “Vidas pra contar”

Local: Auditório Master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Endereço: Eixo Monumental – Asa Sul, Brasília
Data: sábado (02/04)
Horário: 20h00

Ingressos:
Poltrona VIP – R$ 440 (inteira) e R$ 220 (meia);
Poltrona VIP lateral – R$ 360 (inteira) e R$ 180 (meia);
Especial – R$ 280 (inteira) e R$ 140 (meia);
Superior – R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia).

 





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