Há quatro anos, Azealia Banks chamava atenção com o hit "212".
A mistura de rap e eletrônica com vocal atrevido teve impacto no festival Planeta Terra.
O retorno será no Audio Club, no dia 12 de junho.
"Lembro a energia daquele dia, foi o melhor público da minha carreira", diz sobre o festival há quatro anos. "Mas hoje tenho mais coisas novas. Tenho mais controle da minha voz e o show está mais bem produzido. Fiquei mais confiante no que faço e em quem eu sou nos últimos quatro anos", diz a cantora.
O primeiro disco, "Broke with expensive taste", saiu após muita briga, em 2014. Neste ano ela lançou a nova mixtape "Slay-Z", com oito faixas . Ela diz ao G1 que ainda tem projetos de lançamentos para este ano, e deve mostrar material novo no show em São Paulo. "The big big beat", novo single em parceria com Rick Ross, é uma que não deve faltar.
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Azealia Banks (Foto: AP) |
No cinema
Ela também se arrisca no cinema. Neste ano sai "Coco", em que ela encarna uma rapper que luta pelo sucesso. O filme é dirigido por RZA, do Wu-Tang Clan. "Foi uma mudança grande do que eu costumo fazer, mas estou muito empolgada para o lançamento", diz. E qual foi o maior desafio da empreitada: "Acordar às 4h30 para filmar", diz a cantora sincerona.
Dentro ou fora do Twitter, o fato é que não dá para segurar Azealia Banks. Nem acusá-la de diva fake. "Eu acho que a música pop de hoje é um tédio porque a indústria é controlada por um clubinho de homens. Eles tentam ditar o que as mulheres podem ser. Eu não quero entrar nesse molde."
Azealinha paz e amor?
A noivaiorquina de 24 anos gerou mais manchetes extramusicais do que sobre o seu trabalho entre 2012 e 2015: frases polêmicas e brigas com meio mundo do pop, incluindo as colegas Lady Gaga (acusada de roubar sua ideia para a música "Red flame") e Nicki Minaj (após recusa em fazer shows juntas).
E a música, onde fica? A cantora disse ao G1 que resolveu fugir das polêmicas virtuais ao tirar férias do Twitter, onde começavam a maioria das brigas. "Quero me envolver mais no mundo real", justifica, indicando uma fase mais "paz e amor".
Uma semana depois da entrevista, ela reativou o perfil e já foi ameaçada de processo por Sarah Palin após insultá-la. Em seguida, teve a conta suspensa após ataques com expressões racistas a Zayn Malik.
Ela também chocou fãs ao apoiar a candidatura de Donald Trump (ela acha que o empresário e o país se merecem) e criticar mulheres que acusavam Bill Cosby de estupro. Outro destaque não-musical foi um dos últimos ensaios de capa com nudez na revista "Playboy" dos EUA, no ano passado.
Azealia não fez distinção entre famosos e anônimos e também atacou pessoas comuns. Uma briga numa boate, em que ela teria mordido o seio da segurança, e outra em um voo nos EUA, com supostos insultos homofóbicos, viraram caso de polícia.