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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Zélia 'inventa' disco com registro de show de 2015 em que canta Milton


Texto: Mauro Ferreira
Fonte: g1.globo.com
Fotos: Reprodução
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)



Em maio de 2015, Zélia Duncan fez show na terceira edição do projeto Inusitado – série de espetáculos inusuais criada por André Midani, lendário executivo da indústria fonográfica do Brasil – em que cantou o repertório de Milton Nascimento somente com o toque do violoncelo de Jaques Morelenbaum. Dois anos depois, o show é perpetuado em disco, gravado em estúdio e intitulado Invento mais.



O título Invento mais foi extraído da letra de Cais (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, 1972), uma das 20 músicas do roteiro original do show. O repertório do álbum inclui músicas como Caxangá (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1977). Se o disco eternizar o show com fidelidade à apresentação de 2015, Zélia faz Ponta de areia (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1974) com ternura, em tom suave, pavimentando o caminho de afeto fraternal que pauta Canção amiga (Milton Nascimento e Carlos Drummond de Andrade, 1978).



Já Morelenbaum vai além do habitual tom lírico do violoncelo, fazendo o instrumento soar como baixo na introdução de Encontros e despedidas (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1981).

Eis o repertório original do show em que Zélia canta Milton com o toque virtuoso do violoncelo de Jaques Morelenbaum:

1. Ponta de areia (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1974)
2. Canção amiga (Milton Nascimento e Carlos Drummond de Andrade, 1978)
3. Encontros e despedidas (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1981)
4. O que foi feito devera (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1978) /
5. O que foi feito de Vera (Milton Nascimento e Márcio Borges, 1978)
6. Canção da América (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1979)
7. Fé cega, faca amolada (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1974)
8. Caxangá (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1977)
9. Beijo partido (Toninho Horta, 1975)
10. Mistérios (Joyce Moreno e Maurício Maestro, 1978)
11. Volver a los 17 (Violeta Parra, 1966)
12. Tudo que você podia ser (Lô Borges e Márcio Borges, 1972)
13. Nada será como antes (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, 1972)
14. O que será? (À flor da pele) (Chico Buarque, 1976)
15. San Vicente (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1972)
16. Calix bento (tema de Folia de Reis com música e letra adaptada por Tavinho Moura)
17. Peixinho do mar (cantiga de marujada em adaptação de Tavinho Moura)
18. Cravo e canela (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, 1971)
19. Cais (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, 1972)
20. Travessia (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1967)

(Crédito da imagem: Zélia Duncan e Milton Nascimento em foto de Cristina Granato)





terça-feira, 18 de abril de 2017

Após saída da XCalypso, Leya Emanuelly quer se dedicar ao sertanejo com 'mais sofrência'


Texto: Marilia Neves
Fonte: G1.Globo.com
Fotos: Reprodução
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)

Leya Emanuelly saiu da banda XCalypso (Foto: Divulgação/Facebook da cantora/A.Miranda)


Leya Emanuelly quer ser mais uma mulher no mercado sertanejo, já fortalecido por nomes como Marília Mendonça e Maraira & Maraisa. A ex-vocalista da banda XCalypso vai seguir carreira solo após sua saída do grupo, anunciada na semana passada.

Ela é a segunda cantora a sair da banda comandada por Chimbinha, montada após a separação do guitarrista e de Joelma. Thábata Mendes foi a primeira "substituta" de Joelma.

“Meu trabalho é cantar. Ainda estou resolvendo minha saída... Mas estou voltando para carreira solo e analisando propostas. Ainda estou me estabilizando. Minha linha é um sertanejo mais romântico, mais sofrência. Estilo o 'Cabaré', do Leonardo e do Eduardo Costa”, conta.



Cantora é a segunda 'substituta' de Joelma a deixar grupo. Ela diz que carreira solo vai se inspirar em Leonardo e Eduardo Costa.





Quebra de contrato
Leya disse que foi ela quem pediu para deixar a X-Calypso e que tinha contrato de cinco anos com a banda. “Estou deixando nas mãos de advogados”, explica ela. Entre as cláusulas do contrato, existe uma multa para o caso de Leya deixar a banda, mas a cantora preferiu não revelar valores.

Ela ainda falou sobre o apoio dos fãs após o anúncio de saída do grupo: “Graças a Deus, eles tiveram muita paciência com a gente. A maioria vai continuar comigo, me seguindo”.

Na quarta-feira (12), o grupo oficializou a saída da cantora. A banda disse que Leya "sempre se mostrou – além de uma voz afinadíssima – uma pessoa doce e carinhosa com os integrantes da banda e com o fãs". A nova vocalista do X-Calypso será anunciada ainda neste mês.







quinta-feira, 13 de abril de 2017

Trilha de 'Os dias eram assim' inclui Elis, Walter Franco e Novos Baianos


Texto: Mauro Ferreira
Fonte: G1.Globo.com
Fotos: Reprodução
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)




Prevista para ser editada em disco, a trilha sonora da supersérie Os dias eram assim reúne várias gravações dos anos 1970 e 1980, décadas em que se passa a trama de Alessandra Poggi e Angela Chaves produzida pela TV Globo sob a direção artística de Carlos Araújo. Eduardo Queiroz e Victor Pozas assinam a produção musical da supersérie que estreia na segunda-feira, 17 de abril, mas que já tem o primeiro capítulo disponível no GloboPlay.




Música que traz na letra o verso–título Os dias eram assim, Aos nossos filhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) ganhou gravação inédita, feita pelos atores Renato Góes, Sophie Charlotte, Daniel Oliveira, Maria Casadevall e Gabriel Leone para ser tema de abertura da supersérie. Mas a maioria dos fonogramas da trilha é da época da trama. Elis Regina (1945 – 1982) é ouvida já no primeiro capítulo com o impactante registro de Deus lhe pague (Chico Buarque, 1971) extraído da gravação ao vivo do show Transversal do tempo (1977 / 1978).




A trilha sonora de Os dias eram assim também inclui gravações de Milton Nascimento (A lua girou, tema tradicional revivido pelo cantor para álbum de 1976), Novos Baianos (Linguagem do Alunte – Moraes Moreira, Pepeu Gomes e Luiz Galvão, 1974), Secos & Molhados (Sangue latino – Paulinho Mendonça e João Ricardo, 1973) e Walter Franco (Feito gente, música do próprio Franco, lançada na voz do autor em 1975). Contudo, ainda não foram divulgadas as músicas que constarão no disco a ser lançado pela gravadora Som Livre.



(Crédito da imagem: Elis Regina em 1970 na capa do álbum ...Em pleno verão)










segunda-feira, 10 de abril de 2017

Veja a capa de 'Clareou', 20º álbum da discografia de padre Fábio de Melo


Texto: Mauro Ferreira
Fonte: G1.Globo.com
Fotos: Reprodução
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)



Já foi publicada a capa de Clareou, 20º álbum da discografia de padre Fábio de Melo.

No mercado fonográfico a partir de 28 de abril, em edição da gravadora Sony Music, Clareou apresenta 14 músicas gravadas pelo padre e cantor mineiro com produção musical de José Milton.

Das 14 músicas, somente três – Claro, Proteção e Regras da vida – são composições de autoria de Fábio.





Em Clareou, CD batizado com o nome do samba de Serginho Meriti e Rodrigo Leite lançado pela cantora Paula Lima em 2013, Fábio regrava Trem bala (2016) – música da cantora e compositora paranaense Ana Vilela que virou viral no ano passado por conta da letra que prega a valorização do afeto na velocidade da vida – e Te desejo vida (2010), canção da lavra da compositora paraibana Flavia Wenceslau, lançada há sete anos pela autora no álbum Saia de retalhos (2010).





O repertório também inclui Amor pra recomeçar (Roberto Frejat, Maurício Barros e Mauro Sta. Cecília, 2001), Caminhos de mim (Dudu Falcão, 2014), Raízes (Renato Teixeira, 1992) e O poder mágico (Telo Borges e Salomão Borges, 2004). O disco Clareou foi gravado com os músicos Cristóvão Bastos (piano), João Lyra (violão), Jamil Joanes (baixo), Jurim Moreira (bateria) e Leo Amuedo (guitarra). Eduardo Souto Neto assina os arranjos de cordas.

(Crédito da imagem: capa do álbum Clareou, de Fábio de Melo)





segunda-feira, 3 de abril de 2017

Baby canta o Brasil de Ary, Caymmi e Assis no roteiro do show 'Experience'


Texto: Mauro Ferreira
Fonte: G1.Globo.com
Fotos: Reprodução
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)




Show que Baby do Brasil criou para festival escocês e que estreou na madrugada deste domingo, 2 de abril de 2017, no Brasil que lhe dá nome artístico, Baby do Brasil experience é, em tese, um show de guitarras (as de Daniel Santiago e Frank Solari) com pegada roqueira.

Só que, no Brasil tropicalista de Baby, eterna nova baiana nascida há quase 65 anos na cidade fluminense de Niterói (RJ), a linguagem do rock embute a cadência bonita do samba. Por isso, o público carioca que encheu o Circo Voador nem estranhou quando Baby começou a cantar o Brasil e o samba exaltados por compositores como Ary Barroso (1903 – 1964), Assis Valente (1911 – 1958) e Dorival Caymmi (1914 – 2008), representados, respectivamente, por Aquarela do Brasil (1939), Brasil pandeiro (1941) e Samba da minha terra (1940).






Em roteiro no qual a cantora e compositora apresentou (trechos de) músicas inéditas que vão compor o repertório do próximo álbum de estúdio da artista, como o blues Aquela porrada (Rafael Garrido e Baby do Brasil) e a lúdica Ai, ui, fui (Pepeu Gomes e Baby do Brasil), teve espaço inclusive para o choro Brasileirinho (1949), tema do compositor Waldir Azevedo (1923 – 1980) que Baby canta com destreza, e para o solidário hit internacional Stand by me (Ben E. King, Jerry Leiber e Mike Stoller, 1961).







Eis o roteiro seguido na madrugada de 2 de abril de 2017 por Baby do Brasil no Circo Voador, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), na estreia nacional do show Baby do Brasil experience, em apresentação vivaz, mas longa, que roçou as três horas de duração:






1. Força do olhar (Pepeu Gomes e Baby do Brasil, 1984)
2. Paz e amor (Pepeu Gomes, Didi Gomes e Baby do Brasil, 1981)
3. Cósmica (Baby do Brasil, 1982)
4. Tinindo trincando (Moraes Moreira e Luiz Galvão, 1972)
5. Telúrica (Jorginho Gomes e Baby do Brasil, 1981)
6. Is this love / É amor (Bob Marley, 1978, em versão em português de Baby do Brasil, 1979)
7. Sem pecado e sem juízo (Pepeu Gomes e Baby do Brasil, 1985)
8. Planeta Vênus (Pepeu Gomes, Baby do Brasil e Sarah Sheeva Cidade Gomes, 1982) – com citação de Mania de você (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1979)
9. Malandro (Jorge Aragão e Jotabê, 1976)
10. Brasil pandeiro (Assis Valente, 1941)
11. Aquarela do Brasil (Ary Barroso, 1939) /
12. Samba da minha terra (Dorival Caymmi, 1940)
13. Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959)
14. Summertimne (George Gershwin, 1935)
15. Ai, ui, fui (Pepeu Gomes e Baby do Brasil, 2017) – Música inédita em disco
16. Stand by me (Ben E. King, Jerry Leiber e Mike Stoller, 1961)
17. Aquela porrada (Rafael Garrido e Baby do Brasil, 2017) – Música inédita em disco
18. Menino do Rio (Caetano Veloso, 1979)
19. A menina dança (Moraes Moreira e Luiz Galvão, 1972)
20. Masculino e feminino (Pepeu Gomes, Didi Gomes e Baby do Brasil, 1983)
21. Todo dia era dia de índio (Jorge Ben Jor, 1981)
22. Brasileirinho (Waldir Azevedo, 1949)

Bis:
23. Seus olhos (Jorginho Gomes e Baby do Brasil, 1982)
24. Linguagem do Alunte (Moraes Moreira, Pepeu Gomes e Luiz Galvão, 1974)
25. Minha oração (Pepeu Gomes, Oswaldinho do Acordeom e Baby do Brasil, 1980)
26. Um auê com você (Baby do Brasil, 1981)







(Crédito das fotos: Baby do Brasil em fotos de Mauro Ferreira na estreia nacional do show Baby do Brasil experience no Circo Voador, no Rio de Janeiro, em 2 de abril de 2017)







sábado, 1 de abril de 2017

Roberto lança EP com duas músicas inéditas, uma composta com Erasmo


Texto: Mauro Ferreira
Fonte: g1.globo.com
Foto: Reprodução
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)
  


Cinco anos após ter lançado EP que vendeu mais de dois milhões de cópias, Esse cara sou eu ( 2012), Roberto Carlos volta ao mercado fonográfico com outro EP, previsto para ser lançado na primeira quinzena de abril pela gravadora Sony Music.

Sereia, música composta pelo Rei para ser tema da personagem Ritinha (Isis Valverde) na novela A força do querer (TV Globo), abre e promove o disco, no embalo da estreia da trama na próxima segunda-feira, 3 de abril.


(Crédito da imagem: capa do EP Roberto Carlos)


Mas Sereia não é a única música inédita que emerge do repertório do EP intitulado Roberto Carlos. Entre as quatro músicas, há outra composição inédita, Vou chegar mais cedo em casa, feita por Roberto em parceria com o amigo de fé Eramos Carlos.

Completam o repertório do disco Chegaste (Kany Garcia, 2016), música gravada por Roberto com a cantora norte-americana Jennifer Lopez e já lançada em single em dezembro, e um registro ao vivo de Sua estupidez (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1969), extraído da gravação da edição de 2016 do especial de fim de ano do artista, tradição na programação natalina da TV Globo.






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