JOLUSI FM (Rádio Web) Clique para ouvir

sexta-feira, 31 de março de 2017

Gravado por Gal, Arthur Nogueira faz parceria com Zé Manoel no quarto CD


Texto: Mauro Ferreira
Fonte: G1.Globo.com
Foto: Reprodução
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)


Após o álbum Presente (2016), projeto em que acentuou o tom noturno da poesia musical de Antonio Cicero ao regravar músicas compostas pelo parceiro com nomes como Adriana Calcanhotto e Lulu Santos, o cantor e compositor paraense Arthur Nogueira retorna ao trilho autoral no quarto álbum. Gravado desde a última segunda-feira, 27 de março de 2017, no estúdio Gargolândia, situado em fazenda no interior de São Paulo, o disco traz no repertório a primeira parceria de Nogueira com o cantor, compositor e pianista pernambucano Zé Manoel (visto com Nogueira em foto de Luan Cardoso).

A propósito, Zé Manoel integra a banda do disco ao lado de Allen Alencar (guitarra), Joao Deogracias (baixo e sintetizadores), Filipe Massumi (violoncelo) e Richard Ribeiro (bateria e percussão). O repertório também inclui inéditas parcerias de Nogueira e Cicero.


(Crédito da imagem: Arhtur Nogueira e Zé Manoel – ao piano – em foto de Luan Cardoso).


Para quem não liga o nome à música, Arthur Nogueira é parceiro de Antonio Cicero na música Sem medo nem esperança, lançada em 2015 por Gal Costa no álbum Estratosférica. Sem medo nem esperança batizou o segundo álbum do cantor, também editado em 2015, logo após o disco de Gal, cuja gravação deu alguma projeção a Nogueira fora da cena indie.







quinta-feira, 30 de março de 2017

Primeiro álbum de Gil, de 1967, volta em edição comemorativa de 50 anos


Texto: Mauro Ferreira
Fonte: G1.Globo.com
Imagens: Reprodução
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)




Primeiro álbum de Gilberto Gil, lançado em 1967 pela gravadora Philips, Louvação ganha edição comemorativa de 50 anos, programada para chegar ao mercado fonográfico em abril deste ano de 2017 pela Universal Music.

Neste disco lançado antes da explosão da Tropicália, detonada no segundo semestre daquele ano de 1967 por Gil com Caetano Veloso, o cantor, compositor e músico baiano deu voz a 12 músicas de autoria própria, algumas compostas em parceria com Caetano, Geraldo Vandré, José Carlos Capinam e Torquato Neto (1944 – 1972).

Já o crédito de Edy Star por versos da música Procissão ainda não constava da edição original do álbum, mas foi adicionado à música nos últimos anos.

Eis, na ordem do histórico LP original de 1967, as 12 músicas (com os respectivos compositores parceiros de Gil no repertório) gravadas pelo artista baiano em Louvação, álbum que já ganhou outras edições em CD, inclusive com faixas-bônus como Minha senhora (Gilberto Gil e Torcuato Neto, 1967):







1. Louvação (Gilberto Gil e Torquato Neto)
2. Beira mar (Gilberto Gil e Caetano Veloso)
3. Lunik 9 (Gilberto Gil)
4. Ensaio geral (Gilberto Gil)
5. Maria (Gilberto Gil)
6. A rua (Gilberto Gil e Torquato Neto)
7. Roda (Gilberto Gil e João Augusto)
8. Rancho da rosa encarnada (Gilberto Gil, Torquato Neto e Geraldo Vandré)
9. Viramundo (Gilberto Gil e Capinan)
10. Mancada (Gilberto Gil)
11. Água de Meninos (Gilberto Gil e José Carlos Capinan)
12. Procissão (Gilberto Gil e Edy Star)



(Crédito da imagem: reprodução da capa do álbum Louvação, de Gilberto Gil)






domingo, 26 de março de 2017

Guitarristas, amigos de fé, irmãos camaradas


Texto e edição: Jorge Luiz da Silva
Fotos: Arquivo pessoal
Serrinha, BA (da redação Itinerante)

Arte: JLS

Durante a minha trajetória artística eu tive a felicidade de ser acompanhado também por excelentes guitarristas.
Músicos, que além do talento natural, foram amigos verdadeiros...

Inspirado no que dizem os compositores e cantores Roberto Carlos e Erasmo Carlos em uma de suas canções:
Eu posso reafirmar “Amigos de fé, irmãos camaradas. Amigos de tantos caminhos e tantas jornadas”


Quando integrei um conjunto musical pela primeira vez tive como guitarristas Luizinho (Luiz Tarcísio) e Tacão (Otaviano Canuto Filho). Nós fazíamos parte de “OS BÁRBAROS”, no final dos anos 60.

No momento em que passei a cantar no Programa de auditório da rádio Cultura de Sergipe, nos anos 70, “DOMINGO EM FESTIVAL” criado e apresentado por Luiz Trindade, fui acompanhado pelo guitarrista Andrade, do “SOM BIDU”.

O programa também era apresentado no palco dos cinemas dos bairros e do interior.

E ainda em clubes de diversas cidades do estado de Sergipe.

 

Em Serrinha, quando fundamos o conjunto ESPA+SOM+NAUTAS (Eu, João de Matos, Nilton Mendes, Milton, Bino, Bião, e o saudoso Bega), fui acompanhado por João de Matos.

Em minha Cidade Natal, ao participar de um Festival de Música, organizado por Lino e Mário fui acompanhado pelo guitarrista do Conjunto “Os deuses”, o hoje famoso Vicente Barreto, que ainda me emprestou a sua guitarra para que eu mesmo me acompanhasse cantando a música “REGINA”.





Fafá lança o segundo DVD da carreira com gravação de belo show de 2015


Texto: Mauro Ferreira
Fonte: G1.Globo.com
Imagens: Reprodução
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)




Dez anos após lançar o primeiro DVD, com gravação ao vivo de caráter retrospectivo, Fafá de Belém põe no mercado fonográfico um segundo registro audiovisual de show.

Um belo show, aliás. Diferentemente de Fafá de Belém ao vivo (2007), DVD que perpetuou show gravado em Belém (PA) em outubro de 2016 com roteiro centrado nos hits da cantora paraense, o DVD Do tamanho certo para o meu sorriso ao vivo chega às lojas em abril deste ano de 2017, com distribuição da Radar Records, com o registro do sofisticado show dirigido por Paulo Borges com base no repertório do último álbum de estúdio da cantora, Do tamanho certo para o meu sorriso (2015).







A gravação ao vivo foi feita em 11 de agosto de 2016 em apresentação do show no Teatro Bradesco da cidade de São Paulo (SP). Na gravação, a cantora seguiu o roteiro da estreia nacional do show, realizada em 25 de agosto de 2015 no Teatro Itália, na mesma cidade de São Paulo (SP). Eis o repertório do segundo DVD da carreira de Fafá de Belém, Do tamanho certo para o meu sorriso ao vivo :






1. Volta (Johnny Hooker, 2013)
2. Asfalto amarelo (Manoel Cordeiro, Felipe Cordeiro e Zeca Baleiro, 2015)
3. Bilhete (Ivan Lins e Vitor Martins, 1980)
4. Pedra sem valor (Dona Onete, 2015)
5. Cavalgada (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1977)
6. Quem não te quer sou eu (Firmo Cardoso e Nivaldo Fiúza, 2002)
7. Usei você (Silvio César, 1971)
8. Conexão Amazônia Caribe (Manoel Cordeiro, 2015) – tema instrumental lançado no show
9. Sedução (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1977)
10. Meu coração é brega (Veloso Dias, 2015)
11. Ao pôr do sol (Firmo Cardoso e Dino Souza, 1987)
12. Sereia (Lulu Santos e Nelson Motta, 1983)
13. Abandonada (Michael Sullivan e Paulo Sérgio Valle, 1996)
14. Sob medida (Chico Buarque, 1979)
15. Vem que é bom (Manoel Cordeiro e Ronery, 1990)
16. Os passa vida (Osmar Jr. e Rambolde Campos, 2004)
17. Foi assim (Paulo André Barata e Ruy Barata, 1977)
18. O gosto da vida (Péricles Cavalcanti, 1982)
19. Filho da Bahia (Walter Queiroz, 1975) /
20. Este rio é minha rua (Paulo André Barata e Ruy Barata, 1976)
21. Sinhá pureza (Pinduca, 1974)



(Crédito da imagem: capa do DVD Do tamanho certo para o meu sorriso ao vivo, de Fafá de Belém)
 






sábado, 25 de março de 2017

Tove Lo segue o roteiro e mostra os seios no Lollapalooza 2017


Fonte: G1.Globo.com
Foto: Reprodução
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)


Tove Lo mostra os seios durante show no Lollapalooza 2017 (Foto: Reprodução).
Sueca se apresentou na noite deste sábado (25) no Palco Axe do festival.


A cantora Tove Lo seguiu o roteiro em seu show neste sábado (25/03) no Lollapalooza 2017. Em apresentação muito parecida à da noite anterior, na sexta, numa Lolla Party, a sueca mostrou os seios durante "Talking body" e empolgou o público com seu pop eletrônico e sensualidade, mas mostrou que tem vozeirão, presença de palco e carisma. Uma "força da natureza".

Quem a viu na sexta (24), não notou muita diferença. O repertório de Tove Lo foi praticamente o mesmo, com destaque para os hits "Moments", "Habits (Stay high)" e "Talking body", que levantaram o coro de fãs meninos e meninas no Lolla.

Quem não havia a visto, teve a oportunidade de assistir a uma estrela em ascensão no pop que está ali por direito, e não por uma nudez eventual. Tove Lo tem afinação, uma banda compacta, mas muito forte, e o poder de hipnotizar o seu público com um gingado muito do malemolente.





sexta-feira, 24 de março de 2017

João Donato será homenageado no Palco Sunset do Rock in Rio


Texto: Carlos Brito, G1 Rio
Fonte: G1.Globo.com
Fotos: Reprodução
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)



Do segundo andar de sua casa na Urca, por trás do antigo piano Fritz Dobert, João Donato olha com atenção para o entardecer que cai sobre a Baía de Guanabara. Também observa, com ainda mais atenção, as cantoras Mariana Aydar, Tiê, Emanuelle Araújo e Lucy Alves interpretarem suas canções. A tarde desta quinta-feira testemunhou o primeiro ensaio da homenagem que elas farão ao cantor, compositor e maestro, no dia 16 de setembro, no palco Sunset do Rock in Rio.

Um dos pais harmônicos da bossa nova – embora não costume ser associado de forma direta ao movimento –, pioneiro na fusão da música brasileira com o jazz e ritmos latinos, além de autor de obras em parceria com João Gilberto, Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso, entre outros, Donato é um dos músicos brasileiros mais reconhecidos no exterior.



As cantoras Emanuelle Araújo, Tiê, Mariana Aydar e Lucy Alves vão interpretar canções de João Donato. (Foto: Carlos Brito)


A presença no Rock in Rio não é uma novidade para ele – Donato participou da Rock Street na edição de 2015. No entanto, desta vez ele será o homenageado principal no Sunset, o que o fará ocupar lugar já dedicado em edições anteriores do festival a nomes como Raul Seixas e Cássia Eller.

"A música do João é muito emblemática deste tempo de misturas em que vivemos. As composições dele têm estilos muito diversificados: samba, jazz, ritmos cubanos. Ele faz uma mistura de elementos diferentes e, no fim, fica tudo perfeito. Uma obra tão rica quanto a dele tem que ser homenageada", explicou o diretor artístico do Sunset, Zé Ricardo.





Nascido em 1934, em Rio Branco, no Acre, Donato veio com a família para o Rio de Janeiro aos 11 anos. Nesta idade, já demonstrava desenvoltura com o acordeão – logo em seguida, passou a tocar piano. Iniciou a carreira profisional no fim da década de 1940 acompanhando nomes de destaque da música brasileira à época. Após as primeiras gravações, partiu para o exterior e se estabeleceu como músico nos Estados Unidos e também na Europa.


Três cantoras vão interpretar canções do compositor, um dos mais reconhecidos músicos brasileiros no exterior



No início da década de 1960, ele regressa ao Brasil e grava dois álbuns que, até hoje, costumam aparecer nas listas de melhores obras da música instrumental brasileira – 'Muito à vontade' e 'A bossa muito moderna de João Donato'.

Pouco depois retorna aos Estados Unidos onde grava mais álbuns – dessa leva, o mais emblemático e reconhecido é 'A Bad Donato'. Considerado pela crítica uma de suas obras-primas, além dos constantes samba e jazz, o músico adiciona à sua mistura musical ingredientes de soul music, psicodelia e funk, entre outros estilos.







Por estar acostumado a fusões de ritmos, a presença em um festival tão diverso não o assusta. Pelo contrário.

"O tipo de música que faço se adapta a tudo porque tem tudo. E é essa mistura que sempre me motivou. Além disso, o Rock in Rio é bastante variado e desde a primeira edição e sempre abriu espaço para todos os tipos de criação musical. Vou levar o piano e o teclado para o palco e, junto com as meninas, faremos um excelente show, tenho certeza", garantiu Donato.



João Donato é um dos compositores brasileiros mais reconhecidos no exterior. (Foto: Carlos Brito)


O repertório da apresentação no festival ainda será definido, mas é certa a presença de canções como 'Sambou, sambou', 'Bananeira', 'Emoriô' e 'A paz' - esta última, feita em parceria com Gilberto Gil, é sua criação mais conhecida desde quando retornou ao Brasil de forma definitiva, já na década de 1970.

"João Donato consegue reunir a música de todas as américas em suas composições. Do Brasil aos Estados Unidos, passando pelo Caribe, é possível sentir a influência de todos esses locais em sua música. E é bom demais poder homenageá-lo", finalizou Emanuelle Araújo.






quarta-feira, 22 de março de 2017

Letra inédita de Renato Russo ganha música de banda que cultua a Legião

TextoMauro Ferreira
Fonte: G1.Globo.com/
Fotos: Reprodução
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação itinerante do Blog MUSIBOL



Uma letra inédita de Renato Russo (1960 – 1996), Apóstolo São João, vai ser lançada em 27 de março. O filho do cantor e compositor carioca, Giuliano Manfredini, cedeu a letra para que a banda paulista Urbana Legion – formada em 2014 para celebrar a obra de Russo – pusesse música nos versos do artista.

A banda Urbana Legion é projeto paralelo criado por músicos dos grupos Tihuana e Bula. Egypcio (voz), Marco Britto (guitarra), Lena Papini (baixo) e Paulo Guilherme (bateria) vinham fazendo shows com roteiro baseado nos repertórios dos primeiros quatro álbuns da Legião Urbana, mas até então nunca tinham apresentado título inédito da obra de Russo.





O lançamento de Apóstolo São João faz parte do ciclo de eventos relacionados aos 20 anos da morte do artista, completados em outubro de 2016. Como nossos ídolos ainda são os mesmos, a indústria da música rentabiliza as saudades do Brasil.


(Crédito da imagem: Renato Russo em foto de Flávio Colker)




terça-feira, 21 de março de 2017

Zeca, Leila, Teresa e Rildo entram na roda paulista de Moacyr Luz em DVD


Texto: Mauro Ferreira
Fonte: G1.Globo.com
Foto: Reprodução
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)




Os cantores Zeca Pagodinho, Teresa Cristina e Leila Pinheiro entram na roda do Samba do trabalhador ao lado do guitarrista Ricardo Silveira e do gaitista e produtor musical Rildo Hora. Esses cinco bambas da música brasileira são os convidados do terceiro registro audiovisual gerado pela roda de samba aberta pelo compositor carioca Moacyr Luz em 30 de maio de 2005.

No mercado fonográfico ainda neste mês de março de 2017, o DVD Moacyr Luz & Samba do trabalhador – Ao vivo no Bar Pirajá é a primeira gravação ao vivo feita no point paulistano da roda inicialmente promovida somente às segundas-feiras no Clube Renascença, situado na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro (RJ), com grande sucesso.

Diferentemente do anterior registro fonográfico do Samba do trabalhador, 10 anos & outros sambas (2015), disco de repertório majoritariamente inédito, o DVD captado no Bar Pirajá perpetua roteiro centrado em sucessos. O repertório inclui Consolação (Baden Powell e Vinicius de Moraes, 1963), Verde (Eduardo Gudin e J. C. Costa Neto, 1985) – pretexto para a entrada na roda de Leila Pinheiro, intérprete original do samba – e Beija-me (Roberto Martins e Mário Rossi, 1943), além de medley com sambas do compositor Silas de Oliveira (1916 – 1972).

Mas a base do roteiro vem da obra autoral de Moacyr Luz, compositor de Anjo da velha guarda (com Aldir Blanc, 1998), Cabô, meu pai (com Aldir Blanc e Luiz Carlos da Vila, 2003), Mandingueiro (com Aldir Blanc, 1992), Pra que pedir perdão? (com Aldir Blanc, 1992) e Zuela de Oxum (com Martinho da Vila, 2003), músicas rebobinadas nessa gravação ao vivo.
Moacyr Luz & Samba do trabalhador – Ao vivo no Bar Pirajá sai também no formato de CD.


(Crédito da foto: capa do DVD Moacyr Luz & Samba do trabalhador – Ao vivo
no Bar Pirajá)







segunda-feira, 20 de março de 2017

Eliane Elias festeja o samba em disco feito no Brasil com Bosco e Toquinho


Texto: Mauro Ferreira
Fonte: G1.Globo.com
Foto: Reprodução
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)




Eliane Elias cai no samba em Dance of time, álbum que chega ao mercado fonográfico a partir da próxima sexta-feira, 24 de março de 2017, em edição da gravadora Concord Jazz que vai ser distribuída no Brasil pela Universal Music. Tal como o antecessor Made in Brazil (2015), álbum lançado há dois anos, Dance of time foi gravado no país onde nasceu, em São Paulo (SP), essa pianista, cantora e compositora que mora nos Estados Unidos desde 1981. No disco, Eliane canta e toca com João Bosco e Toquinho.





Com o cantor, compositor e violonista mineiro, o encontro acontece no samba Coisa feita (João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio, 1982). Já Toquinho participa do álbum em dose dupla. Grava com Elias o Samba de Orly (Chico Buarque, Toquinho e Vinicius de Moraes, 1970) e o tema inédito Not to cry (Pra não chorar), composto em 1978 por Toquinho e finalizado recentemente pelo artista, em parceria com Elias, para o álbum Dance of time.

O repertório do disco também inclui Na batucada da vida (Ary Barroso e Luis Peixoto, 1934), o samba-canção Copacabana (João de Barro e Alberto Ribeiro, 1946), a música lúdica O pato (Jaime Silva e Neusa Teixeira, 1960) – desde sempre associada ao canto de João Gilberto – e Sambou sambou (João Donato e João Melo, 1964), entre outras músicas.





(Crédito da imagem: capa do álbum Dance of time, de Eliane Elias)






domingo, 19 de março de 2017

Platão canta Caetano, Martinho, RPM e Alice Cooper no DVD 'LOV ao vivo'


Texto: Mauro Ferreira
Fonte: G1.Globo.com
Fotos: Reprodução
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação Itinerante)




Embora esteja sendo promovido por Toni Platão com série de shows feitos pelo cantor carioca às segundas-feiras na cidade do Rio de Janeiro (RJ), neste mês de março de 2017, o DVD LOV ao vivo (2016) está sendo lançado no mercado fonográfico de forma quase silenciosa, em edição independente disponível somente em alguns pontos de venda. Gravado com a coprodução do Canal Brasil, LOV ao vivo perpetua apresentação gravada por Platão em 27 de janeiro de 2016, no teatro carioca Café Pequeno.

O show tem como mote o álbum LOV, lançado sem aviso prévio em agosto de 2015. Em LOV ao vivo, Platão rebobina seis das nove músicas do disco – batizado com sigla da expressão em latim Labor omnia vincit (O trabalho tudo vence) – e adiciona ao roteiro hits como Eu quero é botar meu bloco na rua (Sérgio Sampaio, 1972), Disritmia (Martinho da Vila, 1974), Louras geladas (Paulo Ricardo e Luiz Schiavon, 1985), Telefone (Júlio Barroso e Herman Torres, 1983) e Não identificado (Caetano Veloso, 1969).






Do álbum LOV, um dos melhores discos de 2015, Platão canta de forma calorosa músicas como Já é tarde (2014) – power balada de autoria do compositor Márvio dos Anjos, integrante da banda carioca Cabaret – e Você não sabe o que te espera (Cabelo e Toni Platão, 2015), tema que reverbera códigos do cancioneiro sentimental brasileiro. Aliás, Platão também dá voz a Agora quem parte sou eu, composição do paulistano Demétrius lançada pelo popular cantor capixaba Paulo Sérgio (1944 – 1980) em álbum de 1972.





Assinado por Platão, também o diretor musical do show, o roteiro de LOV ao vivo também inclui conhecida balada do repertório do cantor e compositor norte-americano Alice Cooper, I never cry (Alice Cooper e Dick Wagner, 1976), hit no Brasil por conta de sua propagação na trilha sonora da novela Duas vidas (TV Globo, 1976). A edição e direção do vídeo foram feitas por Paulo Severo. LOV ao vivo chega ao mercado fonográfico com áudio stereo dolby 2.0.

(Crédito da imagem: capa do DVD LOV ao vivo, de Toni Platão)









quinta-feira, 16 de março de 2017

Enquanto Sá faz CD sem Guarabyra, álbum clássico da dupla é reeditado


Texto: Mauro Ferreira
Fonte: G1.Globo.com
Fotos: Reprodução.
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)




Enquanto Luiz Carlos Sá arquiteta a gravação do primeiro disco solo sem Guttemberg Guarabyra (idealizado desde 1999 e por ora intitulado Solo e bem acompanhado, por conta dos vários parceiros e convidados), um dos títulos essenciais da discografia da dupla Sá & Guarabyra, Pirão de peixe com pimenta, ganha reedição em CD neste mês de março de 2017, 40 anos após o lançamento original no formato de LP.




Excelente álbum arremessado no mercado fonográfico em 1977 pela mesma gravadora (Som Livre) que ora o repõe em catálogo, Pirão de peixe com pimenta apresentou a gravação original de Espanhola – canção que faria sucesso na década de 1980 na voz de Flávio Venturini, parceiro de Guarabyra na composição – entre músicas da lavra da dupla Sá & Guarabyra, como Água corrente, Canção dos piratas, Coração de maçã, Trem de Pirapora e Sobradinho, o hit do disco e desde então um dos maiores sucessos da carreira da dupla ao longo dessas quatro frutíferas décadas.
(Crédito da imagem: capa do álbum Pirão de peixe com pimenta)




SJC


contador de site