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domingo, 26 de abril de 2015

Bandas gringas enfrentam problemas no encerramento do Abril Pro Rock

Texto: Maurício Penedo
Fonte: G1 (PE)
Edição: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação Itinerante)
Quando a Coroner estava na quinta música, o guitarrista Tommy Vetterli reclamou e abandonou o palco. (Foto: Maurício Penedo / G1)
Lepra, banda da cidade de Moreno, completou 10 anos de carreira no palco do Abril Pro Rock, no sábado (25). (Foto: Maurício Pen

Por conta do atraso, suíços da Coroner tocaram apenas cinco músicas.
Marduk superou falha técnica e encerrou o festival em meio a aplausos.

Coube às bandas estrangeiras fecharem o sábado e o Abril Pro Rock 2015. Coroner, da Suíça, e Marduk, da Suécia, possuíam públicos radicalmente diferentes, mas isso não foi problema para a plateia, que reduziu bastante de tamanho após o show do Ratos de Porão. Quem ficou viu problemas de tempo, som e um show histórico.

O Coroner subiu ao palco à 1h30, e sem nem dar boa noite, despejou seu trash metal com diversos elementos progressivos. O início do show, com canções mais lentas, foi um "refresco" para o público, ainda combalido pela maratona hardcore do Ratos de Porão e Câmbio Negro. Mas os suíços tiveram diversos problemas. O início do show não "engrenou", e, quando a banda estava na quinta música, o guitarrista Tommy Vetterli reclamou, dizendo que seria última música a ser tocada, pois a banda tinha que sair por causa do tempo estourado, e que tudo estava uma "bagunça". Segundos depois, ele abandonou sua guitarra e saiu. O Coroner terminou sua última música sem a guitarra.

Os suíços, que se apresentaram no Recife pela primeira vez, executou faixas do álbum "Grin", de 1993, considerado um dos melhores da carreira do grupo. Mas, com menos de 30 minutos de apresentação, o Coroner se despediu do público pedindo desculpas pelo show curto.


Um dos maiores expoentes do black metal em todos os tempos, suecos do Marduk hipnotizaram o público. (Foto: Maurício Penedo / G1)

O público já não era dos maiores quando os suecos do Marduk adentraram no palco Abril Pro Rock. Mas quem ficou se apertou na frente do palco.

Queria ficar o mais próximo possível de Mortuus, o vocalista, e companhia. Um dos maiores expoentes do black metal em todos os tempos, o Marduk hipnotizou o público.

Realizando um show extremamente performático, os suecos prendiam os espectadores música a música. Até mesmo nos intervalos entre as canções, uma música ambiente tocava, deixando todos em permanente expectativa.

O grupo, famoso por ter um temperamento difícil, deu provas disso. Logo no início do show, uma das caixas de retorno de som não estava funcionando, e o guitarrista Patrik Hakansson deu um chute no equipamento, exigindo reparo, que fora feito logo em seguida. A partir de então, foi só música.

Alternando músicas de seu mais recente álbum, "Frontschwein", de 2015, e discos anteriores, os suecos encerraram o festival ovacionados pelo público. Um rápido agradecimento e saída do palco, como de praxe para os suecos.

O Abril Pro Rock terminou com o número de 511 shows exibidos em 23 edições do evento, desde 1993 até 2015.



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